sábado, 31 de maio de 2008

Esmeralda à bruta...

Enquanto isso no tal Portugal dos pequeninos
não, pequeninos crianças...
os pequeninos abutres,
guardiães da m***** patriarcal...
(desculpa, esse caso é por demais
estúpido, eu perdo a paciência...)



Decisão da IN justiça patriarcal
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) recusou os recursos referentes ao poder paternal da menor Esmeralda Porto, ordenando assim o cumprimento da decisão da Relação de Coimbra que obriga à sua entrega ao pai.
O STJ decidiu recusar os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela mãe da menor e pelo casal que tem a sua guarda desde os três meses de idade, considerando que foi ao Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) que coube a última palavra sobre quem deve exercer o poder paternal.
O TRC deu razão ao pai da criança, agora com seis anos de idade. "Não é, pois, admissível recurso para o STJ das decisões tomadas segundo critérios de conveniência e oportunidade", escrevem os juízes. "Estando a filiação estabelecida em relação a ambos os progenitores, que nunca foram casados nem viveram juntos, e não tendo sido decretada a inibição do exercício do poder paternal em relação a nenhum, não é susceptível de recurso para o STJ a decisão judicial" da Relação de Coimbra
Entrega terá de ser cumprida
Como esses processos não deverão estar concluídos no final de Julho, só um novo adiamento do prazo de entrega da menor - que está a ser preparada para a entrega por uma equipa de clínicos do Hospital de Santarém - é que irá impedir Baltazar Nunes de ter a guarda da menor durante o Verão. Caso a juíza do processo em Torres Noves não decida um novo adiamento, a decisão de entrega da menor ao pai pelo casal terá de ser cumprida.
Mesmo que seja feita alguam justiça nesse caso,
Quem vai responder por esse terrorismo
na cabeça dessa menina???
Se a mãe dela NÃO fosse
BRASILEIRA E POBRE
o juiz teria essa mesma arrogância,
essa mesma lealdade masculina
acima de tudo, principalmente
acima do sagrado
INTERESSE SUPERIOR DA CRIANÇA?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Síndrome de Estocolmo

A Síndrome de Estocolmo (Stockholm Syndrome) é um estado psicológico particular desenvolvido por pessoas que são vítimas de seqüestro. A síndrome se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu captor ou de conquistar a simpatia do seqüestrador.


A síndrome recebe seu nome em referência ao famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken em Norrmalmstorg, Estocolmo que durou de 23 de agosto a 28 de agosto de 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuavam a defender seus captores mesmo depois dos seis dias de prisão física terem terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se seguiram.
O termo foi cunhado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto, e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adotado por muitos psicólogos no mundo todo.

A síndrome é relacionada a captura da noiva e tópicos semelhantes na antropologia cultural.
As vítimas começam por identificar-se emocionalmente com os sequestradores, a princípio como mecanismo de defesa, por medo de retaliação e/ou violência. Pequenos gestos gentis por parte dos captores são frequentemente amplificados porque, do ponto de vista do refém é muito difícil, senão impossível, ter uma visão clara da realidade nessas circunstâncias e conseguir mensurar o perigo real.
As tentativas de libertação, são, por esse motivo, vistas como uma ameaça, porque o refém pode correr o risco de ser magoado. É importante notar que os sintomas são consequência de um stress físico e emocional extremo. O complexo e dúbio comportamento de afetividade e ódio simultâneo junto aos captores é considerado uma estratégia de sobrevivência por parte das vítimas.
É importante observar que o processo da síndrome ocorre sem que a vítima tenha consciência disso. A mente fabrica uma estratégia ilusória para proteger a psique da vítima.
A identificação afetiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta a qual a pessoa está sendo submetida.
Entretanto, a vítima não se torna totalmente alheia à sua própria situação, parte de sua mente conserva-se alerta ao perigo e é isso que faz com que a maioria das vítimas tente escapar do sequestrador em algum momento, mesmo em casos de cativeiro prolongado.

Não são todas as vítimas que desenvolvem traumas após o término da situação.
O caso mais famoso e mais característico do quadro da doença é o de Patty Hearst, que desenvolveu a doença em 1974, após ser seqüestrada durante um assalto a banco realizado pela organização militar politicamente engajada (o Exército de Libertação Simbionesa). Depois de libertada do cativeiro, Patty juntou-se aos seus captores, indo viver com eles e sendo cúmplice em assalto a bancos.
A síndrome pode se desenvolver em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais, como mulheres e crianças submetidas a violência doméstica e familiar.

do wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Estocolmo

Tentando entender/explicar...

A Marian disse:
Um pontinho para reflectir:Plutão, planeta dos segredos,
inconciente colectivo e submundo está nestes anos
com aspectos importantes que se traduzem no colectivo
em desvelar e desenterrar segredos e escandalos escabrosos...
dá uma olhadinha a breve explicação:

Ah, Nana eu penso sinceramente que estas coisas sempre existiram em alto grau... e alto segredo tambem!

A diferença é que agora a mentalidade (genericamente falando) está mais aberta, as pessoas tem mais consciencia dos seus direitos e acontece até uma coisa sintomatica, quando há um escandalo social bastante falado as denuncias duplicam... só isto já diz bastante, nao?!

Por outro lado, as pessoas hoje vivem menos oprimidas por vergonhas imaginárias...Nunca esqueço a cara de espanto de um amigo de familia quando eu com os meus desempoeirados e adultos 14 anos disse numa tertulia ocasional entre familia/amigos que se algum homem me tocasse ou desrespeitasse iria pela janela fora no momento e de preferencia que fosse um 5º andar... ele ficou siderado e deitou um olhar de esguelha ao meu pai, apelando para alguma moderação... que exibiu um sorriso discreto e disse que era mesmo assim, que eu tinha toda a liberdade, autonomia e apoio dele e que tinha muito orgulho que eu fosse uma leoa e nao uma galinha...O senhor amigo ficou a tartamudear que achava muito bem, sim senhor, mas que a maioria das mulheres eram e procediam diferente...eu rematei:

"porque sao educadas para falhar: Quando vão à guerra, quando ha um confronto físico ou outro, elas já estao vencidas antes de estarem... ha uma lavagem cerebral nos filmes, nas leituras, em tudo".

(eu reparava muito nisso na altura e claro era super-contestatária -uma autentica mafaldinha! e bastante marciana tambem...Eu era aquela menina que dizia em alto e bom som que numa violação só há um envergonhado: quem viola, nunca o violado/a! Há vinte/vinte e cinco anos atrás as pessoas não aceitavam esta postura fácilmente...

Agora sou muito mais calma, rss

Por outro lado, acerca de pedofilia havia (ainda haverá?) homenzinhos no Portugal* profundo que diziam das filhas/enteadas coisas tipo: "eu ando a cria-la para outro, e nao vou ser o primeiro a comer?!"Sem comentarios, mas este tipo de mentalidade existe/iu e os seus tristes produtos estão por aí muitos sem a devida correcção...

Nota*: infelizmente, não só em Portugal...

Participação de minha amiga Marian:

www.maraoluar.blogspot.com



quarta-feira, 28 de maio de 2008

Exército Azul... Paz ou Abusos Sexuais???

"Dar aos homens treinados para matar
missões de Paz é a prova cabal
da loucura dos líderes patriarcais."
Rosa Leonor Pedro
Intitulado Noone to turn to
– The under-reporting of child sexual exploitationand
abuse by aid workers and peacekeepers
(Ninguém a quem recorrer -
A pouco denunciada exploração sexual
infantil por funcionários de ONGs e tropas de paz),

o documento é resultado de entrevistas feitas em 2007, com 341 crianças na Costa do Marfim, sul do Sudão e no Haiti. O relatório diz que as vítimas dos abusos são crianças de ambos os sexos, com idade a partir dos seis anos. Entre os abusos relatados pelas crianças entrevistadas estiveram estupro, prostituição infantil, escravidão sexual, pornografia, troca de sexo por comida, tráfico infantil para sexo e exposição a indecências.

O relatório não identifica as organizações envolvidas nos incidentes, mas afirma que "os que cometem os abusos podem ser encontrados em todo tipo de organização de paz e segurança, entre funcionários de todos os níveis e entre trabalhadores recrutados local e internacionalmente".

O documento ressalta que as tropas de paz da ONU “são uma fonte particular do abuso em várias localidades, especialmente no Haiti e na Costa do Marfim.
Segundo a autora do documento, Carina Charky, a principal razão pela qual os abusadores não são identificados é o medo das crianças de represálias.

Foto e textos bogados dos sites:


segunda-feira, 26 de maio de 2008

Bicho Papão existe!!!

Eu fico aqui pensando:
Se a pedofilia assim tão nojenta sempre existiu
ou agora com a internet ficou mais visível...
Ou ainda, se por as mulheres terem encontrado
de alguma forma, alguma defesa e direitos,
os homens mais "doentes" teriam se voltado
para o ataque a crianças, uma vez que estas ainda
se encontram numa situação frágil e desprovida
de proteção eficaz ou direitos de fato...
A impunidade existe, e isso é óbvio, e claro,
que esse tbm é um fator importante...
E a "Casa Pia"? Até agora... nada...
Ninguém tem dúvidas de que essas coisas aconteciam,
mas o problema é que não eram pais ou padrastos drogados,
bêbados, mendigos, ou seja a escória que se joga numa cela
e que não faz diferença pra ninguém...
A preocupação dos advogados é limpar a imagem dos seus
clientes perante a sociedade, que em todo lado é
hipócrita q.b.
E as vidas dessas crianças, que cresceram marcadas,
feridas, essas infâncias perdidas, essas vidas manchadas
Quem é que as vai defender?

E ainda há aqui, uma coisa ainda pior
que é a conivência, ou a covardia, dos adultos,
que tomam conhecimento do caso, e nada fazem.
Eu conheço uma mãe, que teve uma filha violada,
por um vizinho, enquanto estava ausente, mas nunca
disse nada ao pai, para o poupar da dor, e assim
o vizinho nunca foi punido, mas a filha de 4 anos, ficou marcada
pra sempre, inclusive com uma cicatriz na face.
Em outro caso, o padrasto obrigava a enteada
a fazer sexo oral, esta ainda adolescente, 11, 12 anos.
Mesmo hj em dia, depois de alguma análise ainda
tem a vida sentimental e sexual nublada,
mas a mãe continua casada com o tal padrasto,
mesmo sabendo que ele é um traste...
Como professora nas periferias de BH
vivi muitas vezes essa experiência com alunas
vítimas de abusos e violências...
até abrir mão de um cargo efetivo, pelas minhas angústias
em não poder ajudar, totalmente impotente...
O último caso que me marcou foi o da Michele,
ela e a amiga estavam em casa da amiga estudando,
qdo chega o pai bêbado e obriga as duas
a manterem relação com ele... As duas eram minhas alunas,
e enquanto Michele se sentia terrivelmente envergonhada,
a filha do agressor dizia a toda gente o que havia se passado,
nada foi feito no sentido de punir o pedófilo,
a mãe da Michele, divorciada do pai, não achou
que valia a pena fazer nada, sozinha e pobre, ela
pensava que poderia ser perigoso pra elas denunciá-lo.
E é ainda pior qdo é o próprio pai da criança,
o autor do crime... a minha vizinha tinha uma sobrinha,
que um dia no meio de uma reunião familiar acusou o
pai, um alcoolatra sem tratamento, de ter abusado dela
várias vezes durante a sua adolescência, e ela
só agora, já casada e mãe de duas crianças teve
coragem suficiente de dizer isso perante toda a família.
Tbm nesse caso, nada foi feito, as pessoas
"abafaram o caso", e duvidaram da veracidade dos fatos.
Será por já não poder atacar as vovozinhas
tão à vontade, que os monstros homem
se voltaram para a pedofilia? ou será que como
toda a podridão do patriarcado está vindo à tona
como nunca antes, tbm essa atrocidade sempre existiu,
encoberta pelas mulheres e pela lealdade masculina?
não é só a falta de noção, Marian...
é algo que eu não sei nominar...
Quando eu falei com meu tio que estava fazendo
um blog com uma temática feminista, ele me disse:
isso é frescura não é não?
E eu tentei emendar: é ecofeminismo, uma visão
do feminismo aliado às questões ecológicas...
e ele: Ah, mais frescura ainda...
Mas qdo eu disse a estatística sobre a criminalidade
feminina, à volta dos 3,7%
ele ficou calado... pois tendo ele cargo de alta patente
dentro da Polícia Militar de Minas Gerais,
sabe bem que há uma diferença gigantesca...
mesmo assim ele disse: Mas hj em dia as mulheres
tbm estão muito envolvidas em assaltos, tráfico, etc...
E eu disse: mas vc sabe que na maioria dos casos, elas
o fazem coagidas pelos namorados, maridos e parentes.
e encerramos a conversa...

A verdade é que o sistema patriarcal é baseado
num submundo de violências, atrocidades, torturas
e que a defesa dos direitos humanos é relativamente
recente... Por isso qdo falo das sociedades matrilineares
como uma alternativa, não falo pq sou mãe...
falo pq sou humana, ainda...
Embora eu pense que não mereçamos uma chance
temo-la, e devíamos aproveitar...
Antes que a capa da revista aí encima
deixe de ser apenas uma campanha anti-pedofilia
e passe a ser uma realidade surda, muda e cega.


quinta-feira, 22 de maio de 2008

ATÉ QUANDO?

Até enfim, o fim...
Quem já me acompanha aqui,
sabe que na minha TPM eu fico atacada...
Quer saber, eu faço minhas as palavras
da Rita Lee, no Irritando Fernanda Young:
"Não tô nem aí...
Não quero mais saber
de porra nenhuma
Que se lixe,
que se foda tudo!"
E eu me sinto um pouco assim tbm...
ninguém quer saber,
ninguém quer mudar...
"Construímos um mundo artificial
e estamos presos nele,
por livre escolha...
A nossa criação, cujo resultado
é a destruição do mundo natural,
e nós podemos evitar,
mas simplesmente optamos
por morrer junto.
Criamos na verdade
a nossa auto-destruição...
O mundo está acabando, já...
e continuamos vivendo como se
o mundo natural fosse
um canal da tv, ou um site da net,
mudamos o canal, e voltamos
pra novela, pro jogo da final,
pra transmissão da santa missa...
passando rapidamente pelas
notícias dos terremotos e ciclones
que fazem milhares de vítimas
em alguns minutos...
Vemos o fim chegando,
primeiro pra eles, e qqr dia
pra nós tbm... pra todos...
A TERRA está
se curando de nós...
Nós somos uma doença
que a maltratou e poluiu...
Enquanto ela quis ser a mãe,
nós a fizemos refém
do desenvolvimento patriarcal
e assinamos a nossa
sentença de morte.
O Universo inteiro é infinito,
ou pelo menos, é universal...
não fazemos falta nenhuma...
Se não somos capazes
de ver a verdade,
nem de travar essa destruição,
o menos mal é sermos extintos...
E deixar a TERRA livre
para os seres vivos que
são capazes de amá-la,
de cuidar e de viver aqui,
sem destruir tudo em volta...
Criamos um mundo artificial
de destruição, que vai tbm
nos destruir, e assim,
reestabelecer o equilíbrio...
O mal somos nós...
todos nós...
todos não fazemos nada,
ou o que fazemos
é muito pouco,
insignificante,
sem resultados...
E a TERRA não pode
esperar mais
Precisa ficar livre dessa
vida artificial, humanóide...
Nós humanos, seremos o
capítulo mais triste da
história da vida na TERRA...
mas finalmente esse triste
período chega ao fim...
Afinal, nossa criação
auto-destruidora,
vai se destruir e a nós...
mas felizmente,
os seres vivos e o planeta
estarão a salvo...
Faça-se a Justiça de MAAT
Tivemos o privilégio da vida,
e só fizemos asneiras...
somos pequenos,
mesquinhos,
despreziveis,
vazios e estúpidos...
Não merecemos nenhuma
piedade ou chance...
T - O - D - O - S
sem exceção...
Todos estamos mesclados
nesse mundo artificial,
já não sobrevivemos
num mundo sem poluição
já não sobrevivemos sem
transportes, comunicações,
eletricidade, água canalizada,
internet e satélites...
E a TERRA não precisa
de nada disso
Tudo isso tem lhe feito
imenso mal...
E ela precisa se livrar
de tudo isso e de nós tbm...
Ela quis ser a mãe...
mas nunca fomos os filhos...
somos vírus e bactérias
purulentos e chaguentos
Lavemos com sangue
todo o mal que causamos
ou que nunca fomos
capazes de evitar..."
Nana Odara


QUEM ACHAR QUE EU ESTOU MUITO "HÉLIO"

VÁ AO BLOG DA ROSA, PQ A MENSAGEM DELA

ESTÁ MAIS PARA CHAMA VIOLETA...

EQUILIBRANDO COM ESSA MINHA

DESESPERANÇA DE HJ...

www.rosaleonor.blogspot.com

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Em todo lado... Aids



SIDA continua a matar
Maio 14, 2008 – 7:47 pm
Por semprefeministas -->
Publicado em Sida

Os dados são assustadores, segundo o relatório
do Banco Mundial, por cada pessoa que em África
inicia o tratamento, 4 a 6 são infectadas pelos vírus.
O relatório “Sida em África: Plano de Acção 2007-2011″,
afirma que a SIDA vai permanecer um desafio económico,
social e humano “ sem precedentes num futuro previsível”.
22,5 Milhões de africanos são separativos e o continente
continua a zona mais afectada pela SIDA.
A doença seria responsável por 20 por cento
das mortes registadas em Africa em 2000.
As mulheres continuam a ser as mais afectadas,
assim 61 por cento das pessoas infectadas
são do sexo feminino.
O relatório destaca a necessidade da permanência
da realização de “esforços de prevenção
para atrasar e inverter a taxa de
novas infecções com o vírus”.
Sylvie Silva Oliveira




todos os três artigos de hj foram blogueados do site:
http://feministactual.wordpress.com/

Ali... pedofilia...


A reportagem “Crianças, vendem-se” foi emitida,
ontem, pela SIC. De seguida, seguem
as observações da jornalista, Isabel Nery,
que esteve num dos países com maior incidência
de exploração sexual de menores, o Brasil.
Uma grande reportagem que se demarca
pela qualidade e rigor, disponível agora AQUI!

“O Brasil é um dos destinos preferidos dos turistas sexuais. Portugueses, espanhóis e italianos são os principais consumidores de sexo fácil e barato com mulheres, mas também com crianças e adolescentes brasileiras. Para entrar na rota da exploração sexual infantil, que vitima dois milhões de crianças em todo o mundo, os repórteres da SIC e da revista VISÃO estiveram em Salvador, Porto Seguro e Fortaleza. Encontraram miséria, droga, corrupção e prostituição. Encontraram infâncias roubadas.
Ao primeiro dia
vi pobreza, rios de esgoto a atravessar barracas, gente que se fecha em casa com medo das armas dos traficantes de droga.
Exploração.
Ao segundo dia
ouvi gente que trabalha sobre a exploração sexual infantil há muitos anos e me alertou: “Aponta-se o dedo ao turista sexual, mas isso é só a ponta do icebergue. Elas vendem-se porque têm fome. Os pais abusam, empurram. As mães fecham os olhos porque precisam do dinheiro.”
Direitos da criança.
Ao terceiro dia
registei a revolta de uma assistente social. Contou-me que, há seis anos, em Salvador, o recepcionista de um hotel de cinco estrelas chamava uma mãe para deixar um bebé de oito meses no quarto dos turistas que o “encomendavam”. A mãe voltava à hora marcada para recolher o bebé e o dinheiro. Até ao cliente seguinte.
Tráfico de seres humanos.
Ao quarto dia
encontrei uma mulher de olhar confuso, que recorria à mãe para confirmar a sua própria idade. Queria tanto fugir à pobreza da sua aldeia que, com 17 anos, aceitou que um suíço, 30 anos mais velho, a levasse para a Europa. Foi drogada, pontapeada, queimada. Não podia sair de casa sozinha. Mesmo assim não se considerava escrava. Antes presa numa casa rica, do que livre para a miséria. Parece uma opção. Mas é só a história de quem não tem opção.
Machismo.
Ao quinto dia
esperei pelo relato do repórter de imagem da SIC, Jorge Pelicano, sobre o resultado do seu “disfarce” como turista sexual. Um taxista garantiu-lhe que arranjaria uma adolescente. “É fácil.” Mas, pior do que isso, confessou, orgulhoso, que há pouco tempo tinha “transado” com uma. Ela não tinha dinheiro para pagar a viagem. Ele cobrou-se como melhor lhe convinha: “Menina novinha é bom demais.” Para ele. E para ela? Não importa.
Culpa.
Ao sexto dia
entrevistei adolescentes que tinham os braços todos cortados. Vítimas de exploração sexual desde crianças, automutilavam-se. Alguns cortes marcavam os pulsos. Perguntei se não tinham medo de morrer: “Não importa. São trinta minutos de alívio. Quanto mais sangue sair, melhor me sinto a seguir”, respondeu uma delas.
Abandono familiar.
Ao sétimo dia
perguntei a uma jovem abusada pelo pai desde os 7 anos e explorada por pedófilos se não queria ter filhos. Respondeu que não, “porque não”, e pregou os olhos no chão. Quando se confessou incapaz de dizer “não” a homem algum, porque tinha medo de “apanhar”, como acontecia com o pai, foi a minha vez de pregar os olhos no chão. Estava a tornar-se cada vez mais difícil entrar na alma destas miúdas e sair ilesa.
Droga.
Ao oitavo dia
fitei o olhar de um menino de rua na noite de Fortaleza. Ele correspondeu. Tinha 6, 7, 8 anos, no máximo. A pele estava esticada, à volta dos olhos havia rugas – um olhar de criança em rosto de velho. Era já madrugada e ele andava pelas mesas dos bares de prostituição a apanhar as latas vazias para poder fumar crack.
Emocionalmente, a minha reportagem acabou aqui. Já tinha visto todo o mal que o mundo tem para oferecer às crianças. Um mundo localizado num destino de férias paradisíaco, onde milhares de portugueses gostam de passar férias. Alguns não vão só à procura de belas praias. Cada minuto do seu prazer ficou marcado nos braços das minhas entrevistadas.”

Jornalista: Isabel NeryImagem: Jorge PelicanoEdição de Imagem: Paulo TavaresGrafismo: Hélder FerreiraProdução: Isabel Mendonça; João Nuno AssunçãoCoordenação: Cândida PintoDirecção: Alcides Vieira

Aqui... estupro...



Uma aluna do curso de Biomédicas da Universidade do Minho foi violada na madrugada de domingo passado por um outro aluno que identificou. A violação terá ocorrido n o recinto da Queima da Fitas, que na academia de Braga é designado por Gatódromo e está instalado em Dume, junto ao estádio municipal.
Segundo a descrição que a própria mãe da vítima - uma caloira, de 18 anos - fez ao JN, a jovem contou que tudo aconteceu junto à barraca de Biomédicas, entre as quatro e as cinco da manhã. A aluna tinha estado ali com amigas e bebera uma ou duas bebidas, quando o colega a puxou para trás da barraca. Ainda pensou que se tratasse de mais uma praxe.
Recusou quando o colega tentou convencê-la a manter relações sexuais, mas depois foi dominada pela violência. Ainda gritou, mas de nada lhe valeu. “Foi violada de todas as formas”, disse a mãe da jovem.
Cerca das 5.15 horas a aluna ligou à mãe, mas não teve coragem de lhe contar. Foi para a residência de estudantes e deitou-se. No dia seguinte, regressou à Póvoa de Varzim, onde reside. Ficou em casa de uma amiga . Só na terça-feira teve ânimo para ir ao hospital e fazer um rastreio a eventuais doenças sexualmente transmissíveis. Ligou à mãe e contar-lhe que lhe tinha acontecido uma “coisa grave”. Depois desabafou. Revoltada, a progenitora decidiu agir e informou-se junto da Associação de Apoio à Vítima (APAV). Apresentou queixa na PSP que encaminhou a jovem para o Instituto de Medicina Legal, onde os exames forenses confirmaram a extrema violência usada na violação.
Desde terça-feira que a jovem está a ser acompanhada por uma psicóloga disponibilizada pela universidade, que já está ao corrente do que aconteceu. PSP e Ministério Público investigam o caso. Pedro Vilachã
Jornal de Noticias

Perante situações como estas, pouco se pode dizer ou mesmo nada. O que mais me choca é que aconteça num sitio público e ninguem repare e ajude. Por mais bebidas qée se tenha tomado e por mais que as barracas tenham música, não se ouve alguém a gritar? A ser verdade, é lamentável que situações como estas aconteçam, e ainda mais me toca por ser na minha Universidade. Enfim não tenho palavras.
A noticia ja desmentida pela familia do alegado agressor vao continuar a alimentar a história.
Seja qual for o desfecho esperamos mais moderação, nos comentários lamentáveis que ja ecoam na blogosfera, e mais ponderação em caso dessa extrema gravidade.
A primeira culpada é sempre a vítima,
ja se podem ler na blogosfera comentários como:
"Foi ela que provocou!”,
” Não estivesse lá”,
“Ela deve ter gostado”,
falando de violação era de esperar mais respeito
e deixar de lado estes pensamentos machistas e básicos.

Sylvie Silva Oliveira

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Solta Minha Língua...

CONTRA
O ACORDO
ORTOGRÁPHICO
Venho por meio desta manifestar
a minha total indigestão
para com tal Acordo
Acordado entre sabe-se lá quem?
Ninguém me consultou ainda...
Mesmo assim venho aqui
soltar a língua...
Em primeiro lugar pq é um acordo
unicamente preocupado com
questões mercadológicas,
ou seja, com lucros aberrativos...
(aberrativos?)
E depois pq é uma falta de respeito
tanto com nós, brasileiros
como com os portugueses...
Da minha parte, o que me ressente mais
é uma certa inveja de outras etnias
que mantiveram suas línguas maternas
mesmo durante e após a invasão colonialista.
Não tivemos outra hipótese...
os índios foram dizimados aos milhares,
os verdadeiros dono da Terra Brasilis
foram ou mortos ou expulsos,
e ainda são até hoje...
assim, a verdadeira língua ficou
reduzida a poucos sobreviventes
dos povos indígenas...
O restante da população teve de acatar
a língua, que de colonizadores,
passaram a reis, e oficializaram tudo...
D.PedroI ou D. Pedro IV,
que ainda não se sabe bem...
Enfim... fomos nascidos e tivemos de adotar
a língua... que embora goste muito...
ainda tenho vontade de bater um lero
com esse tal de Alvares Cabral...
pq preferia ter ficado "indescoberta"
ainda isolados deste tal civilizamento
andando nua, e tomando banho de mar
vivendo em harmonia primitiva
com a Mãe Natureza,
como ainda tentam os índios,
ainda hj fazerem...
Quanto aos portugueses,
e ao português, língua, de Portugal
( aliás, uma língua estrangeira completamente
para os recém chegados brasileiros...
Mais do que uma vez, tive
de me certificar:
Vc está falando português, ou
é uma outra língua??? )
Quanto ao português de Portugal
tbm acho que não deveria mudar...
Pq língua é a cultura viva, falada
respirada e pausada, lambida
Língua viva, lambida e escorrida...
Se futuramente ainda se falará
português por aqui, eu não sei...
e nem meto a minha mão no fogo
Com as fusões todas em andamento
ainda vira a península ibérica uma coisa só
como vem prevendo Saramago, e aí
acho mesmo que será dificil los
hermanos espanhóis deixarem
o castelãno e volverem ao portuguêis...
enfim, talvez ressuscitem o latim,
assim, reunificam não só a península
ibérica mas todo o Mediterrâneo...
Carpe Diem...

É para ler e pensar se deve assinar.
Eu assinei.
Está na Internet um manifesto solicitando
asuspensão do Acordo Ortográfico
(que pode ser aprovadodentro de dias na A.R.),
para reflexão mais atenta.
O documento foi elaborado por
Vitorino Magalhães Godinho,
Vasco Graça Moura
e o linguista António Emiliano,
e logoassinado por Eduardo Lourenço,
Vítor Aguiar e Silva,
Luís Fagundes Duarte,
entre outros.
Pode ler (e assinar,
caso esteja de acordo - assim
como enviar a outros interessados) em:

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Estatisticamente...

Eu hj tive de pesquisar
sobre as estatíticas da
criminalidade feminina
Pq, claro eu sabia que era muito baixa,
mas não sabia qto...
Muito difícil de encontrar
dados concretos e confiáveis...
Mas o que eu encontrei foi algo que varia entre
3,2 e 3,7 %

Se alguém tiver maiores informações

a esse respeito, por favor, me diga...

Imagem gentilmente blogueada de :

Serial Defenser

Eu não vi o filme...
Mas vi um documentário
com entrevistas da Aileen Wuornos
E de como a necessidade
de fazer justiça da justiça patriarcal
é capaz ser tão lamacenta...
Eu não suporto o Blargh Bush
e não escondo esse fato
mas realmente o que o irmão dele
(aquele que mesmo que fraudou as eleições
do estado de Nova York
dando a "vitória" ao irmão-comparsa)
fez com essa mulher está abaixo
de todas as classificações...
Ela, vítima de violência
por parte dos clientes, como prostituta...
pra se defender, matou um homem...
Foi mantida sob vigilância
policial, pq esperavam que ela,
em outras situações semelhantes,
acabaria por cometer novos crimes...
E realmente aconteceu
Assim, finalmente o governador
de NY poderia condenar à morte
uma serial killer feminina...
As notícias sobre o caso são poucas,
a maioria fala apenas do filme...
Mas quem tiver oportunidade
o mehor seria ver o documentário
(acho que foi no Infinito)
Alguma informação está no wikipédia: