segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

E Por Falar em Natal...




E por falar em Natal...
Uma época de múltiplas expressões...
De muitas e variadas (e tão diferentes!)
formas de entender e comemorar
esses dias, que pra muitos virou
a comemoração anual do desperdício...
uma época aberta de consumismo desvairado
sem nenhum senso nem filosófico nem estético.
Dei uma olhadinha rápida sobre o tema
e postei aqui algumas informações e textos
mais ou menos teóricos, históricos e até poéticos...
Leia tbm... e aproveite pra pensar
no significado do Natal pra vc...
Reflita e expresse o seu Natal...
Crie um Natal diferente...
Eu quero pensar no Natal como
uma forma de a Deusa ter estado sempre presente
nos corações e mentes numa data festiva
Assim como a Páscoa, o Natal tbm é uma festa pagã,
uma festa da Deusa...
O nascimento do filho da Deusa...
significando a continuidade da vida...
A esperança nos dias frios de inverno,
de uma primavera solarenga e florida...
Dos ciclos da Natureza e da
própria gandeza da Mulher de
dar à luz o fruto do seu ventre...
Assim, o meu Natal esse ano
tem um brilho especial, diferente...
Vamos relembrar tradições ancestrais...
ou criar as nossas...
À parte desse consumismo fútil
e dessa energia triste das multidões nessa época,
estaremos mais perto da Deusa, e
com os corações cheios de esperança...
Vamos criar o nosso Natal...
E as nossas tradições...
Vamos rir e festejar...
Que já lá vão muitos dias de trabalho e lutas...
Vamos nos aquecer e brindar...
A ver se o inverno passa mais rápido
e traz de volta o calor e a alegria dos dias primaveris
E os frutos das sementes que ora plantamos
numa colheita repleta de felicidade,
luz, energias positivas e realização...
Todo dia é dia de ser feliz...
Mesmo com toda a dor que ainda há no mundo,
com toda injustiça, com toda violência...
Temos de aproveitar esses momentos
para elevar o espírito
em oração silenciosa
Para sintonizar na frequência do amor
Do amor da Grande Mãe e
estarmos aconchegadas no seu colinho...
quentinho e macio...
Faça o seu Natal especial...
Só depende de vc...
A magia só acontece dentro de vc...



Natal segundo Drummond...

ESTE NATAL

Carlos Drummond de Andrade—

Este Natal anda muito perigoso concluiu João Brandão, ao ver dois PM travarem pelos braços o robusto Papai Noel, que tentava fugir, e o conduzirem a trancos e barrancos para o Distrito.
Se até Papai Noel é considerado fora-da-lei, que não acontecerá com a gente?
Logo lhe explicaram que aquele era um falso velhinho, conspurcador das vestes amáveis. Em vez de dar presentes, tomava­os das lojas onde a multidão se comprime, e os vendedores, afobados com a clientela, não podem prestar atenção a tais manobras.
Fora apanhado em flagrante, ao furtar um rádio transistor, e teria de despir a fantasia.
De qualquer maneira, este Natal é fogo voltou a ponderar Brandão, pois se os ladrões se disfarçam em Papai Noel, que garantia tem a gente diante de um bispo, de um almirante, de um astronauta? Pode ser de verdade, pode ser de mentira; acabou-se a confiança no próximo.
De resto, é isso mesmo que o jornal recomenda:
"Nesta época do Natal, o melhor é desconfiar sempre”.
Talvez do próprio Menino Jesus, que, na sua inocência cerâmica, se for de tamanho natural, poderá esconder não sei que mecanismo pérfido, pronto a subtrair tua carteira ou teu anel, na hora em que te curvares sobre o presépio para beijar o divino infante.
O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se a João que o movimento está fraco, menos por falta de dinheiro que por medo de punguistas e vigaristas.
Alertados pela imprensa, os cautelosos preferem não se arriscar a duas eventualidades: serem furtados ou serem suspeitados como afanadores, pois o vende­dor precisa desconfiar do comprador: se ele, por exemplo, já traz um pacote, toda cautela é pouca.
Vai ver, o pacote tem fundo falso, e destina-se a recolher objetos ao alcance da mão rápida.O punguista é a delicadeza em pessoa, adverte-nos a polícia.
Assim, temos de desconfiar de todo desconhecido que se mostre cortês; se ele levar a requintes sua gentileza, o melhor é chamar o Cosme e depois verificar, na delegacia, se se trata de embaixador aposentado, da era de Ataulfo de Paiva e D. Laurinda Santos Lobo, ou de reles lalau.Triste é desconfiar da saborosa moça que deseja experimentar um vestido, experimenta, e sai com ele sem pagar, deixando o antigo, ou nem esse.
Acontece informa um detetive, que nos inocula a suspeita prévia em desfavor de todas as moças agradáveis do Rio de Janeiro.
O Natal de pé atrás, que nos ensina o desamor.E mais.
Não aceite o oferecimento do sujeito sentado no ônibus, que pretende guardar sobre os joelhos o seu embrulho.
Quem use botas, seja ou não Papai Noel, olho nele: é esconderijo de objetos surrupiados. Sua carteira, meu caro senhor, deve ser presa a um alfinete de fralda, no bolso mais íntimo do paletó; e se, ainda assim, sentir-se ameaçado pelo vizinho de olhar suspeito, cerre o bolso com fita durex e passe uma tela de arame fino e eletrificado em redor do peito.
Enterrar o dinheiro no fundo do quintal não adianta, primeiro porque não há quintal, e, se houvesse, dos terraços dos edifícios em redor, munidos de binóculos, ladrões implacáveis sorririam da pobre astúcia.
Eis os conselhos que nos dão pelo Natal, para que o atravessemos a salvo.
Francamente, o melhor seria suprimir o Natal e, com ele, os especialistas em furto natalino. Ou idéia de João Brandão, o sempre inventivo comemorá-lo em épocas incertas, sem aviso prévio, no maior silêncio, em grupos pequenos de parentes, amigos e amores, unidos na paz e na confiança de Deus."
(14-12-1966)
Texto extraído do livro "Caminhos de João Brandão",
José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1970, pág. 84.

FONTE: www.releituras.com/drummond_estenatal.asp

Mais pontos de vistas diferentes sobre...

Sobre o Natal, encontrei esse texto de 2001, que qchei muito interessante...
Solsticio de Inverno
O nascimento do Sol
Por Evelyn Levy Torrence

Há milhares de anos a humanidade festeja
o nascimento do sol como sendo o acontecimento mais importante da Terra.
O chamado Solsticio de Inverno acontece anualmente no periodo que varia de 17 a 25 de dezembro, dependendo do ciclo solar de cada ano.
Este ano de 2001, o nascimento do sol irá acontecer
no dia 21 de dezembro (normalmente a data é 21 de dezembro).
Muitas adaptaçoes e má interpretaçoes historicas
foram realizadas por nossa civilizaçao,
com bases nessa data tao importante de dezembro.
A comemoraçao do solsticio de inverno foi
totalmente modificada e readaptada pelo
Imperio Romano e as geraçoes subsequentes
e esse Imperio. Foi em Roma que o solsticio
passou a ser conhecido como sendo a data fixa
do nascimento do salvador da humanidade,
do filho de Deus e nao mais do Sol, filho da Luz.
Foi no ano de 336 de nossa era,
que o Imperador Romano Constantino I,
aproveitando os festejos do solsticio da luz,
anunciou para os povos do imperio
a nova religiao de Roma e contou
a historia de seu salvador.
Essa religiao tomou como base para sua formaçao,
muitas das valiosas e preciosas informaçoes mais antigas.
O nascimento do filho humano de Deus
na Terra na mesma data do nascimento do sol,
foi uma dessas adaptaçoes feitas para a nossa era.
Roma simplemente usou uma data que já existia
como festejo tradicional dos povos e criou
um novo motivo para as pessoas de todas
as religioes continuarem comemorando.

Desde que Roma modificou os motivos dos festejos,
o solsticio perdeu o seu significado real e
com o tempo, este festejo passou a ser comemorado como
o "Nascimento do filho de Deus", essa data
que hoje conhecemos como Natal.
Foi a partir dos significados misticos e
as informaçoes sagradas deixadas
pelas antigas civilizaçoes, que o Imperio de
Roma construiu as bases de sustentaçao para
a formaçao de sua religiao, até entáo inexistente.
Com as informaçoes sagradas, foi mais facil
tornar possivel a modificaçao das "historias"
sobre o nascimento, crucificaçao
e ressureiçao de um filho de Deus na Terra.
Baseando-se nos escritos antigos encontrados
na India, no Egyto, nas escolas iniciaticas antepassadas
e nos templos sagrados,
que os ministros de Roma elaboraram
uma religiao para o até entao imperio pagao.
Roma era um imperio que recolhia taxas
dos territorios ocupados pelo Imperador
e nao um imperio religioso.
Roma era uma potencia de guerra
que implantava um poderoso comercio
financeiro entre os povos.
Até Constantino I, Roma deixava
os territorios ocupados livres para
praticarem suas religioes, depois de Constantino,
Roma passou a ser conhecida como
sede da religiao Catolico Apostolica Romana.
Muitas das informaçoes sobre o nascimento
da luz pela virgem mae na Terra,
sobre os seres de luz que estavam na Terra,
sobre os mestres que curavam,
andam sobre as aguas e ressucitavam.
Quase todas as informaçoes verdadeiras
foram recolhidas pelo imperio.
foram interpretadas e readaptadas pelos ministros
do imperador com o intuito de formatar
uma religiao unica para o Imperio.

O solsticio de inverno era uma data comemorada
por todos os povos de todas as religioes
pois se tratava do nascimento do
novo ciclo do sol sob a Terra.
Essas informaçoes do solsticio ainda estao
registradas nas paredes dos monumentos egypcios
e nos registros dos indianos.
O solsticio tambem estava registrado
nas antigas escrituras sagradas e
em muitos livros que foram destruidos
e queimados pelo Imperio Romano.
Muito em breve essas informaçoes virao a tona novamente...
Quem estudar com mais atençao
e consciencia, irá ver claramente como
que o imperio Romano adaptou,
modificou e aproveitou as datas comemorativas
que já existiam, para reescrever a propria historia.
É sabido tambem, que aquele que chamam
de Jesus Cristo (seu verdadeiro nome de fato nao importa),
nao nasceu em 25 de dezembro como dizem os "boatos"...
Nem na propria biblia existe a data correta d
este suposto nascimento. Segundo a biblia,
esse ser sem registros nasceu em algum momento
entre agosto e setembro, no ano de 7 Antes de Cristo
(antes dele mesmo)... Ou algo parecido...
Foi através da formaçao do que ficou registrado
em Roma como o concilio de Niceia,
concilio formado por 800 dos mais sabios
ministros de Roma, que Roma mudou
toda a historia da humanidade.
Esse concilio foi criado pelo imperio Romano
no ano de 336 com o intuito de criar
uma religiao oficial para o imperio.
Roma elaborou nao somente
um novo calendário para o mundo,
como tambem mudou o rumo da humanidade,
atirando as pessoas no que nos chamamos
de era da escuridao.
Foi a partir do controvertido livro religioso
criado pelo concilio de Niceia,
que perdemos completamente a consciencia
de quem de fato somos.
Essas confusoes foram e sao motivo
de muitas guerras que ainda acontecem no mundo.
Atualmente sao mais de 2500 diferentes religioes
que interpretam a biblia de formas contrarias a Roma.
A biblia demorou 4 anos para ser escrita
e elaborada e nela estao reunidas
muitas informaçoes sagradas,
porem essas mensagens e codigos estao
misturados com informaçoes manipuladas
pelas mentes mais dominadoras.
Se esse livro nao tivesse sido elaborado
e o imperio nao tivesse recolhido e destruido
as informaçoes sagrads, tudo seria muito
mais simples e facil de ser entendido por todos agora.
Nao há misterios na vida, a nao ser que se criem segredos...
As civilizaçoes mais antigas consideravam o Sol
como sendo o filho da luz,
a luz para aqueles povos representava Deus em vida.
Entre os druitas por exemplo,
o solsticio era comemorado
como o dia da fertilidade.
Muitas virgem escolhiam essa data
para perderem sua virgindade
e muitas mulheres tentavam engravidar
no mesmo dia do nascimento do sol.
Entre os povos asiaticos,
o solsticio era representado por um velho de barbas brancas
e roupagem vermelha e branca.
Esse ser representava Deus na Terra e
os asiaticos acreditavam que esse Deus encarnado
trazia para a humanidade o seu filho sol.
Na astrologia esta data do solsticio é
reconhecida como o dia em que o sol atinge
o seu grau minimo de luminosidade na Terra.
Por esse motivo, os magistas e filosofos c
hamam esse dia de dia do renascimento da luz...
Depois do dia 21 de dezembro,
o sol renasce e recomeça o seu ciclo em torno do planeta.
Os Egypcios festejavam o solsticio com rituais de magia
que envolviam os cultivos de sementes e as fecundaçoes...
Os Indianos festejavam o sulsticio
transcendendo os corpos em rituais dimensionais magicos...
Os Mayas elaboraram um perfeito calendario
usando o solsticio como o inicio do ciclo do sol e da lua na Terra...
Nos periodos de 21 de dezembro e 21 de junho,
a radiaçao do sol na Terra atinge o seu momento maximo
e os Mayas projetaram esses ciclos num calendario
que vai até o dia 21 de dezembro de 2012.
O imperio Romano utilizou de uma
inteligente malefica, optando em utilizar
essas informaçoes sobre o nascimento da luz,
para anunciar o nascimento de seu salvador
na mesma data tambem.
Foi muito facil mudar apenas o
motivo das comemoraçoes.
Quando juntamos as peças da historia,
percebemos mais claramente os motivos
e as intençoes dos que manipularam as informaçoes.
Os povos que habitavam as americas,
nao festejavam o solsticio de inverno
em dezembro porque o sol atua
diferente na área das Americas.
Os incas mais antigos e os indigenas
comemoravam o solsticio de inverno no dia 21 de junho
e o solsticio de verao no dia 21 de dezembro.
As comemoraçoes chamadas natalinas
que nossa civilizaçao festeja em dezembro,
só foram exportadas para as Americas
na época da catequizaçao indigena.
As comemoraçoes natalinas se tornaram
a maior oportunidade de negocios do mundo...
Tanto religiosamente quando economicamente falando,
essa historia de colocar o nascimento
do filho de Deus na mesma epoca
das comemoraçoes do nascimento do sol,
rende até os dias de hoje para o imperio Romano,
para a industria que foi criada a partir
das taxaçoes de impostos e para o comercio da fé,
alguns trilhoes de dolares em moeda
e em doaçoes energicas humana.

E se nao tivessemos mais Natal??
E se voltassemos a comemorar
o solsticio da luz como era comemorado
em nosso esquecido passado??
Alegria, danças, frutas,
flores, amigos, amores...
Da luz do sol a luz da lua,
assim se comemorava o nascimento da vida.

A partir deste ano, nao festejarei
mais o convencional natal.
Essa é mais uma algema que me
livro nesta vida! Comemoro sim,
o renascimento da vida todos os dias.
Sem religioes, sem rituais, sem regras
e sem condiçoes sociais, no dia 21 de dezembro
vamos festejar novamente o renascimento
do sol e saldar incondicionalmente
esse novo ciclo da luz que se inicia na Terra.
Esse novo ciclo será muito valioso para nós.
Estejam prontos para a vida.

Tenham todos um excelente solsticio da luz.

Dia 21 de dezembro, saldemos o renascimento de todos nós!!
Incondicionalmente,
Evelyn
E ainda mais natal...

NATAL

É na noite de 24 para 25 de dezembro que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Esse dia ficou conhecido como Natal.

Em seus primórdios, a festa do Natal nem sempre foi celebrada nesse dia. Na falta de qualquer documento que registrasse o dia do nascimento de Jesus, os cristãos procuraram, a princípio, hipóteses até mesmo contraditórias. Por mais de 300 anos, o seu nascimento foi celebrado em diferentes épocas do ano – enquanto os cristãos do Oriente comemoravam o Natal no dia 6 de janeiro, os do Ocidente o faziam em novembro e dezembro.

Somente a partir do século IV é que o Papa Júlio I julgou oportuno estabelecer uma data para a comemoração do nascimento de Jesus. A noite de 24 para 25 de dezembro foi escolhida em função de ser a data que marcava o aniversário do deus Mitra, divindade persa da luz, bem assim as saturnálias em Roma, festa dedicada a Saturno e caracterizada, entre outras formas, pela troca de presentes.

A árvore de Natal teve como origem a Alemanha. Alguns atribuem sua idealização a São Bonifácio, missionário que no século VIII desejou substituir o culto pagão, realizado nas florestas alemãs ao deus Odim, pelo símbolo do Cristo.

Outros dizem que foi Martinho Lutero, no século XVI, o seu idealizador. Conta-se que, na noite de Natal, Lutero caminhava por uma floresta de pinheiros quando percebeu as estrelas brilhando ainda mais belas através dos galhos cobertos de neve. Fascinado, cortou um galho, levou-o para casa e usou velas acesas para que seus filhos compartilhassem do espetáculo que continuava lá fora.

Foi trazido para a América, por alemães, na época colonial.

A figura do Papai Noel tem origem no culto a São Nicolau, padroeiro da Holanda. Nesse, como em outros países europeus, a Festa de São Nicolau inicia a época de presentes.

São Nicolau foi bispo de Mirna, na Ásia Menor, e, segundo consta, fazia inúmeras doações aos pobres. Conhecido, a princípio, por seu nome holandês, Sinter Klaas, com o passar dos anos acabou sendo chamado de Santa Claus, nome equivalente ao de Papai Noel, em língua portuguesa.

A figura hoje conhecida como Papai Noel, gordo, barba branca, de roupas vermelhas e brancas e botas pretas foi criado para uma fábrica de refrigerantes, pelo artista sueco Haddon Sundblom, em 1931.

Dar presentes, pelo Natal, pode ser considerada uma tradição que tem origem no paganismo, desde que fazia parte das Saturnálias e das festividades nórdicas. O costume entre os cristãos tem origem através do Papa Bonifácio, no século VII.

Alguns historiadores, contudo, acreditam que o costume surgiu do hábito de antigos marinheiros e viajantes fazerem ofertas aos monges para esses celebrarem missas, a fim de que a viagem lhes corresse bem.

Outra inspiração para os presentes pode ter sido a própria ação dos magos que visitaram Jesus, meses depois do nascimento, e lhe ofertaram ouro, incenso e mirra.

O presépio deve sua origem a Francisco de Assis que, na noite de Natal, em 1224, na Itália, teve a idéia de representar o nascimento de Cristo com a encenação, num estábulo verdadeiro, da manjedoura, do boi e do jumento. No século XIII, a representação idealizada pelo fundador das ordens franciscanas já era conhecida em toda a Europa.

Os cartões de “boas festas” têm origens longínquas, na Roma e Egito antigos. Também encontrados em tabuinhas de madeira da Idade Média.

Na Áustria, no final do século XIX, apareceram os primeiros cartões impressos e ilustrados.

Durante a guerra de 1870, entre a Alemanha e a França, a falta de papel e de envelopes aguçou a criatividade de um oficial prussiano ou talvez de um livreiro de uma pequena localidade austríaca que usou as capas de alguns cadernos de colégio para que os soldados pudessem escrever aos seus parentes. Nasciam assim os primeiros cartões postais. Não permitiam, a princípio, que se redigisse nenhum texto no verso, exceto o nome e endereço do destinatário. Na frente apareciam os votos de felicidade e a ilustração, por vezes bastante borrada.

Depois, os artistas derramaram sua imaginação e talentos nos desenhos e foram surgindo os mais belos cartões, não somente para o Natal, quanto para outros momentos. Com o tempo, passaram a ser produzidos de forma industrial, em grandes quantidades.

Os cartões ingleses impressos apareceram, pela primeira vez, na Grã-Bretanha, no ano de 1843. Foi Sir Henry Cole, fundador do Victoria and Albert Museum que mandou preparar, às vésperas do Natal, 1000 cartões, para desejar Um bom Natal e Feliz Ano Novo.

Também contribuiu para o surgimento dos cartões de Natal Sir Dobson, da Real Academia de Belas Artes de Londres. A idéia foi sendo imitada, copiada e se generalizou, atingindo outros países.

Em 1951, nasceram os cartões da Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Uma menina tchecoslovaca de 7 anos entregou a uma organização beneficente um quadro que pintara, como forma de gratidão pela ajuda que a entidade havia dado à sua aldeia, devastada pela guerra.

A pintura da pequena Jitka Samkova, que mostrava cinco meninas sorridentes dançando ao redor de um poste enfeitado de flores, se tornou o primeiro cartão de felicitações da Unicef e iniciou uma formidável indústria solidária.

As velas acendidas no Natal para enfeitar as árvores e outros arranjos têm origem comum: o culto pagão ao fogo. Só o tempo fez desaparecer as orgias saturnas e ajudou a apagar as recordações sobre a origem do fogo, que era o velho culto ao Sol.

A respeito da Canção de Natal existe, entre outras, a seguinte versão:

Era a véspera de Natal do ano de 1818. Em Hallein, nos Alpes austríacos, o Padre Joseph Mohr lia a bíblia. Detinha-se nos versículos que narravam o nascimento de Jesus. Em especial aquele que se referia às palavras do visitante celeste aos pastores de Belém: "Eis que vos trago uma boa nova, que será de grande alegria para todo o povo : hoje nasceu o Messias, o esperado...”

Nesse instante, bateram à porta. Uma camponesa pedia que fosse abençoar o filho de uns pobres carvoeiros que acabara de nascer. O padre colocou as botas de neve, vestiu seu abrigo, atravessou o bosque, subiu a montanha e encontrou em pobre cabana de dois cômodos, cheia de fumaça do fogão, uma mulher com seu filho nos braços. A criança dormia.

O Padre Mohr deu sua bênção ao pequeno e à mãe. Uma estranha emoção começou a tomar conta dele. A cabana não era o estábulo de Belém, mas lhe fazia lembrar o nascimento de Jesus.

Ao descer a montanha, de retorno à paróquia, as palavras do Evangelho pareciam ecoar em sua alma. Aproximando-se da aldeia, pôde observar os archotes que brilhavam na noite, disputando seu brilho com o das estrelas. Era o povo que seguia para a igreja, a fim de celebrar, ali, em oração, o aniversário do Divino Menino. A milenária promessa de paz e boa - vontade vibrava no silêncio do bosque e no brilho das estrelas.

Padre Mohr não conseguiu dormir naquela noite. Febricitante, ergueu-se do leito, tomou da pena e escreveu um poema, externando o que lhe extravasava da alma.

Pela manhã procurou o maestro Franz Gruber, seu amigo e mostrou-lhe os versos.

O maestro leu o poema e disse, entusiasmado: "Padre, esta é a canção de Natal de que necessitamos!”

Compôs a música para duas vozes e guitarra, porque o órgão da Igreja, o único na localidade, estava estragado. No dia de Natal de 1818, as crianças se reuniram , debaixo da janela da casa paroquial, para ouvir o padre Mohr e o maestro Gruber cantarem.

Era diferente de tudo quanto haviam escutado. "Noite de paz, noite de amor..."

Dias depois, chegou ao povoado o consertador de órgão. Consertado o instrumento da igreja, o maestro Gruber tocou a nova melodia, acompanhado pela voz do padre. O técnico em consertos de órgão era também um excelente musicista e bem depressa aprendeu letra e música da nova canção.

Consertando órgãos por todos os povoados do Tirol, como gostasse de cantar, foi divulgando a nova canção de Natal. Não sabia quem a tinha composto pois nem o padre Mohr, nem o maestro Gruber lhe tinham dito que eram os autores.

Entre muitos que aprenderam a canção, quatro crianças, os irmãos Strasser passaram a cantá-la.

Um dia, em Leipzig, estando na feira a vender luvas, como ninguém lhes comprasse nada, decidiram cantar para espantar o desânimo.

Os visitantes da feira começaram a parar para escutar a canção favorita dos pequenos: "Noite de paz".

O diretor de música do reino da Saxônia, em ouvindo-lhes as vozes claras e afinadas, se interessou por eles e os levou a assistir um concerto. Para sua surpresa, os pequenos se viram conduzidos à primeira fila do imenso teatro. Tímidos, quase envergonhados, puseram-se a ouvir, enlevados, a maravilhosa música.

Depois da orquestra se apresentar, o Diretor de Música se dirigiu à platéia dizendo que entre eles se encontravam quatro pequenos cantores, portadores de invejáveis vozes e convidou-os a cantar. Nervosos, eles se dirigiram ao palco. Contemplando aquelas centenas e centenas de olhos fixos neles, tomaram-se de quase pavor. Finalmente, deram-se as mãos e resolveram fechar os olhos, imaginar que estavam na feira e escolheram cantar "Noite de Paz".

A sala vibrou com os aplausos. A fama dos pequenos cantores se espalhou por toda a Europa e a canção apaixonava os corações.

Mas ninguém sabia dizer quem era o autor.
Foi um maestro de nome Ambrose quem conseguiu chegar até Franz Gruber.

Haviam se passado mais de trinta anos. E a história do surgimento da canção de Natal foi escrita em 30 de dezembro de 1854.

Não são conhecidas outras músicas de Franz Gruber. A "Noite de Paz" parece ter sido sua única produção.

Não será possível crer que as vozes do Céu, que se fizeram ouvir na abençoada noite do nascimento de Jesus, tivessem inspirado os versos e a primorosa melodia para que nós, os homens, pudéssemos cantar com os mensageiros celestes, dizendo da nossa alegria com a comemoração, a cada ano, do aniversário do nosso Mestre e Senhor?

Bibliografia:

01.FRANCO, Divaldo Pereira. Bênçãos do natal. Pelo espírito Joanna de Ângelis. Salvador: LEAL, 1998.

02.RODRIGUES, Wallace Leal. Remotos cânticos de Belém. 2. ed. Matão: O CLARIM, 1986.

03.TEIXEIRA, J. Raul. No rumo da sublime estrela – pelo natal de Jesus. Niterói: FRÁTER, 2005.
04.VINICIUS. Oração do natal. In:___. Nas pegadas do mestre. 6. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1982.

05.______. Considerações sobre o natal. In:___. Na seara do mestre. 4. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1979.

06.______. Cristo nasceu? Onde? Quando? In:___. Em torno do mestre. 4. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1979.

07.______. Jesus e o seu natal. Op. cit.

08.XAVIER, Francisco Cândido. Antologia mediúnica do natal. 2. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1982.

09.PENDERGRAST, Mark. Por Deus, pela Pátria e pela Coca-Cola – a história não-autorizada do maior dos refrigerantes e da companhia que o produz. [São Paulo]: EDIOURO, [199_ ].

A Pura Verdade Sobre o Natal

A pura verdade sobre o Natal
Andemos Meneses


De onde veio o costume de celebrar o Natal? Da Bíblia ou do paganismo? Eis aqui verdade surpreendente que o alarmará! Faça um teste. Que sabe o leitor sobre a origem da Árvore de Natal, do "Pai Natal", da coroa de azevinho, da acha de Natal, e do costume de trocar presentes?
Era noite de Natal. as crianças com ajuda dos pais, tinham feito o presépio, armado a árvore de Natal, colocando os sapatinhos na janela e dormido cedo ansiosas pela chegada do Pai Natal carregado de presentes. Ao amanhecer do dia 25 de Dezembro deparam-se com muitos embrulhos, brinquedos e doces pendurados na árvore de Natal, toda iluminada por lâmpadas pisca-piscas e decorada com enfeites cintilantes. Os pais asseguravam-lhes que tudo aquilo fora trazido por Pai Natal durante a noite enquanto dormiam. Acaso as crianças duvidavam do que os pais lhes diziam? Claro que não! Aceitavam-no como verdade. E ao leitor, não lhe aconteceu o mesmo?

Pare e pense por um momento! Muitos, nunca se detém para pensar no PORQUÊ acreditam no que acreditam, no PORQUÊ seguem determinados costumes ou de onde eles procedem. Todos nascemos de um mundo cheio de costumes: crescemos acostumados a aceitá-los sem discussão. Por quê? Instinto de ovelha? Bem mais do que isso. Por natureza temos a tendência de fazer o mesmo que os outros, ainda que estejam errados. As ovelhas seguem em direcção ao matadouro, confiantemente, porém, os seres humanos têm a obrigação de examinar o caminho que seguem.

Como / Quando surgiu o Natal pela primeira vez? Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de Dezembro? Será que os primeiros apóstolos que conheciam e foram ensinados por Jesus, pessoalmente, celebraram o aniversário do menino Jesus em 25 de Dezembro? Será que alguma vez o celebraram em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas cristãs, por que será que todos os pagãos o celebram também? Você sabe? Por que nessa época se troca tantos presentes com familiares, parentes e amigos? Se é por causa dos reis magos que trouxeram e ofertaram presentes ao menino Jesus, a resposta poderá surpreender. A maioria das pessoas "supõe" muitas coisas sobre o Natal que não são verdades. Vamos agora parar de fazer suposições e conhecer os factos!

A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Esta festa teve origem na Igreja Católica Romana e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo. E então, de onde tirou a Igreja Católica Romana? Não saiu do Novo Testamento - Não foi da Bíblia nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos por Cristo - toDavida, sabe-se que lentamente foi absorvida do paganismo pela Igreja Católica Romana a partir do quarto século. Desde que a celebração do Natal foi introduzida ao mundo pela Igreja Católica Romana, e ela é a única autoridade que aprova, vejamos o que diz a Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o título "Natal". "O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja... Os primeiros indícios da festa provêm do Egipto." "Os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente modificaram-se na festa do Natal".
Também nas mesmas enciclopédias, sob o tema "Dia do Natal", encontramos que Origenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: "... Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o dia em que nasceram neste mundo." A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma: "O Natal não era contado nas primeiras festas da Igreja..." "Não foi instituída por Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde do paganismo." A Enciclopédia Americana, edição 1944, declara:
"O Natal...não foi, de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã, porque o costume cristão, em geral era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento. A "comunhão", instituída por autoridade bíblica no Novo Testamento, é o memorial desse acontecimento (isto é, o nascimento de Cristo) no século IV. No século V, a Igreja Ocidental deu origem, para que fosse celebrada para sempre no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo."
Agora veja! Estas reconhecidas autoridades históricas mostram que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era - um período maior do que a história inteira do Brasil como uma República independente! Foi absorvida na Igreja Ocidental, ou Romana, durante o século IV da era cristã. Senão a partir do século V que a Igreja Romana ordenou que se comemorasse oficialmente como uma festividade cristã!


Jesus não nasceu em 25 de Dezembro? Jesus nem sequer nasceu na estação do Inverno! Quando Jesus nasceu, "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho." (Lucas 2:8) Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de Dezembro. Os pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no mais tardar até o dia 15 de Outubro, para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se seguia. Veja que a própria Bíblia fornece provas, em Cantares de Salomão 2:11 e em Esdras 10:9-13, de que o Inverno era uma estação chuvosa, não permitindo aos pastores permanecerem ao ar livre nos campos durante a noite.
"Durante a época da Páscoa (começo da primavera) era costume antigo dos judeus daqueles dias levarem as ovelhas aos campos e desertos, e recolhê-las ao começo das primeiras chuvas", afirma Adam Clarke no seu Commentary, (vol. 5, pág. 370, edição de New York). A seguir esta mesma autoridade declara: "Os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite durante todo e tempo que permaneciam fora..." as primeiras chuvas começavam no princípio do mês de "Marchesvan", que corresponde parte dos meses de Outubro e Novembro do nosso calendário (começa às vezes em Outubro), descobrimos que as ovelhas estavam nos campos ao ar livre durante todo o verão. E como os pastores não haviam ainda recolhido os seus rebanhos, é um argumento provável que Outubro não havia ainda nem começado, e que, consequentemente, nosso Senhor não nasceu em 25 de Dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo; nem mesmo poderia ter nascido depois do mês de Setembro, já que os rebanhos estavam ainda no campo durante a noite, apenas uma ocorrência cronológica... Veja as citações dos "Talmudistas em Lightfood." "Qualquer enciclopédia ou outra autoridade, poderá lhe dizer que Cristo não nasceu no dia 25 de Dezembro. A enciclopédia Católica francamente testifica este facto."
A data exacta do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida conforme todas autoridades no assunto afirmam, muito embora se eu tivesse espaço disponível neste artigo, mostrar-lhe-ia passagens nas escrituras que, fortemente indicam que foi no começo do Outono - provavelmente em Setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa. Se Deus desejasse que guardássemos e comemorássemos o nascimento de Cristo, Ele não teria ocultado tão completamente a data exacta. Como este costume pagão foi absorvido pela Igreja? Como surgiu no mundo ocidental este costume pagão? A New Schaff-herzog Enciclopedia of Religious Knowledge (Enciclopédia de conhecimentos religiosos) explica-o claramente no seu artigo sobre o "Natal".
Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da bruniria pagã (25 de Dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de Dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o "Novo Sol"... As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam a demais profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã... A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias, agradavam tanto que os cristãos viram com o agrado uma desculpa para continuar a celebrá-la em grandes alterações no espírito e na forma. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã.


Lembre-se que o mundo romano era pagão. Antes do século IV, os cristãos eram poucos em número, embora aumentassem, eram perseguidos pelos pagãos. Porém, com a chegada de Constantino, como imperador, que no século IV fez profissão pública de fé cristã, colocando o cristianismo ao mesmo nível do paganismo, o mundo romano passou a aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador. Porém, lembre-se que eles haviam sido criados em costumes pagãos, dentre as quais 25 de Dezembro era a maior das festividades idólatras. Era uma festa alegre com seu espírito especial. Todos se divertiam! Não queriam renunciá-la!
Este mesmo artigo da enciclopédia Shaff-Herzog de conhecimentos religiosos, explica como a aprovação dada por Constantino do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora "convertidos" em massa ao "cristianismo" o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de Dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus.
E assim foi que "o Natal" se enraizou em nosso mundo Ocidental! Não importa que usemos outro nome, continua sendo a mesma valha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome" Chame um coelho de leão se quiser, porém continuará sendo um coelho. E da Enciclopédia Britânica: "A partir do ano 354, alguns latinos, possivelmente, transferiram o dia de nascimento de 6 de janeiro para 25 de Dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta... ou nascimento do Sol invicto... Os sírios e os arménios, que se prenderam a data de 06 de Janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do Sol, alegando... que a festa de 25 de Dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto."

- A verdadeira origem do Natal
Então, se recebemos o Natal pela Igreja Romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual é a origem verdadeira? O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilónia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilónia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio! Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilónico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema económico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilónia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de "Marad" que significa "ele se rebelou, rebelde".
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje. Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore "sempre viva" e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de Dezembro, esta é a verdadeira origem da "Árvore de Natal"! Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na "Rainha do Céu" dos Babilónicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no "Divino Filho do Céu". Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilónico, "a mãe e a criança" ou a "Virgem e o menino"(isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objectos principais de adoração. Esta veneração da "virgem e o menino" espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egipto chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Portanto durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adoptavam o novo "cristianismo popular" levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a ideia da "virgem e o menino" (Maria após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu marido segundo as escrituras - Mateus 1:24-25 - "E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS." Os postais de Natal, as decorações e representações, do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema "Noite Feliz", repetem ano após ano esse tema popular da "virgem e o menino". Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilónicos, criados e mergulhados nessas coisas toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar essas coisas como sendo santas e sagradas. nunca investigamos para ver de onde vieram - se vieram da Bíblia, ou da idolatria gentílica. Causa-nos um choque conhecer a verdade - alguns infelizmente ficam ofendidos diante da pura verdade.


No Egipto sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípcio da "Rainha do Céu") nascera em 25 de Dezembro. O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de Cristo. O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, toDavida somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26; Jo. 13:14-17). Portanto os antigos "Mistérios Caldeus" idólatras iniciados pela esposa de Ninrode, tem sido transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob novos nomes de aparência Cristã.


- Pai Natal Alguém dirá: Certamente que o velhinho tão querido, "Pai Natal", não é uma criação pagã. Porém ele é, e o seu carácter verdadeiro não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome "Pai Natal" é uma corruptela do nome "São Nicolau" um bispo romano que viveu no século V. Leia na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, o seguinte: "São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de Dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido..." diz se ter originado o costume de dar presentes as escondidas no dia de São Nicolau (6 de Dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal. A associação do Natal com São Nicolau (Pai Natal), tem a ideia de fazê-lo substituir Pai Celestial.
Durante o ano os pais castigam suas crianças por falarem mentira. Então na época de Natal. Contam-lhes esta tamanha mentira do Pai Natal! Será demais pensar então que muitos deles ao crescerem e conhecerem a verdade, comecem a acreditar também que Deus é um mito? Um rapazinho, sentindo-se triste e desiludido sobre a verdade de Pai Natal, comentou com o seu companheirinho: "Eles vão ver. Vou investigar também essa história de Jesus Cristo". É um acto cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? E assim, quando examinamos os factos, ficamos surpreendidos grandemente ao saber que a prática da observância do Natal não é, afinal, uma prática cristã verdadeira, porém um costume pagão - um dos caminhos de babilónia que o mundo continua seguindo!


A árvore de Natal e a coroa de azevinho
O que diz a Bíblia sobre a árvore de Natal? Se a Bíblia nada diz para comemorarmos o Natal, nem mesmo registra tal observância da parte dos apóstolos ou da verdadeira Igreja primitiva, ela tem algo a dizer sobre a árvore de Natal!.
Deus nos ordena não imitar esse caminho nem segui-lo! Certas pessoas se enganam ao pensar que isso significa que não faz mal ter uma árvore de Natal. Com ela nos associamos à festividade gentílica. As ideias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Uma antiga fábula babilónica falava de um pinheirinho que nasceu de um tronco morto. O velho tronco simbolizava Ninrode morto e o novo pinheirinho que Ninrode tinha vindo viver novamente em Tamuz! Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípcios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Sabemos que as pessoas, na sua maioria, não adoram árvores, contudo vemos claramente que adquiriram a ideia gentílica por ignorância.
Outros costumes pagãos, além dos costumes tradicionais de Natal que observamos, sem percebermos, importamos outros mais que, por serem de origem pagã, são logo colocados com entusiasmo como: "a coroa de azevinho" às vezes conhecida por "coroa de Natal", o qual se enfeita a porta de muitos lares "cristãos" e o madeiro que se queima em lareira durante o Natal, às vezes chamados de "acha de Natal" são relíquias de eras pré-cristãs (isto é, pagãs), segundo a Enciclopédia Americana. Frederick J. Haskins no seu livro Answers to Questions (Respostas a indagações), refere-se à coroa e a árvore de Natal. As autoridades no assunto acreditam poder identificar o uso da coroa de azevinho com os "costumes pagãos de decorar as residências, os edifícios e os lugares de culto religioso, na festa em que ocorria durante o tempo em que se comemora o Natal. A árvore de Natal vem do Egipto, e sua origem data de um período muito antes da era natalícia". Até mesmo acender lenhas em fogueiras e velas como cerimónia cristã é meramente perpetuação de um costume pagão de estimular o deus-Sol em declínio quando ele atinge o ponto mais baixo ao Sul da abóbada celeste!


Os presentes de Natal E a troca de presentes, não será bíblica? O ponto culminante de toda esta observância natalícia - a época de fazer compras de Natal - De comprar e trocar presentes com familiares e amigos - muitos exclamarão em triunfo "Bem, pelo menos a Bíblia assim nos diz para proceder! Não deram presentes os Reis magos do Oriente quando Cristo nasceu?" Novamente encontraremos mais surpresas ao conhecermos a pura verdade. Antes porém vamos examinar a origem histórica dos costumes de dar e receber presentes para depois ver o que a Bíblia nos diz a esse respeito.
Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, citamos o seguinte: "A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da Saturnália" e deve ter sido adoptada do mundo pagão pelos cristãos, como plenamente mostra a admoestação de tertuliano. O facto é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo, ainda que pareça estranho! Isto não comemora o nascimento de Cristo, nem honra o nascimento nem a pessoa dele! Suponha que sua mãe esteja fazendo aniversário. e por isso deseja honrá-la neste dia, você compraria presente para todos, trocaria presentes com um e com outro de seus amigos e familiares, e ignoraria qualquer presente para aquela que cujo nascimento deseja honrar? Bastante absurdo quando visto desta forma não é?
No entanto é precisamente isto que fazem as pessoas por todas as partes do mundo! Honram um dia no qual Cristo não nasceu, gastando todo dinheiro que conseguem juntar para comprar presentes, para trocar um e com outro de seus amigos e familiares. O mês de Dezembro costuma ser o mês mais pobre para que Deus opere nos corações! Todos estão ocupados trocando presentes entre si para lembrarem dele e da sua obra, pelo que parece é que eles têm que se equilibrar pelas dívidas feitas por causa do Natal, assim, raramente retornam ao normal, deixando Cristo operar em sua vida, senão por volta do mês de março(Após o carnaval)! Agora considere o que a Bíblia diz a respeito das ofertas que os Reis magos deram quando Cristo nasceu. Está em Mateus 2:1-11 - "Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo. O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judeia; pois assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel. Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera; e enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore. Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra." Dádivas oferecidas a Cristo? Note, inquiriram pelo menino Jesus. Nascido Rei dos Judeus! Então por que lhe ofereceram dádivas? Por ser dia do seu aniversário? De maneira alguma pois chegaram muitos dia ou semanas depois da data de seu nascimento: Seria para deixar-nos um exemplo, para trocarmos presentes uns com os outros? Não, note cuidadosamente! eles deram as ofertas a Cristo, não para os amigos e parentes deles, ou qualquer outro! Por que? Permita-me transcrever o que diz Adam Clarke, em seu Adam Clarke Commentary, vol. V pág. 46 , vers.11 (oferta-lhe dádivas). "Os povos do Oriente nunca chegam na presença de Reis ou de grandes personagens sem um presente nas mãos." O costume é frequentemente encontrado no Velho Testamento, e está em vigor no Oriente, inclusive em algumas ilhas descobertas recentemente nos mares do Sul. Eis o motivo! Os reis magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de permuta de ofertas com amigos para honrar o nascimento de Cristo! Agiam conforme ao antigo costume Oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de um rei. Eles compareciam perante a presença do Rei dos Judeus em pessoa. Portanto o costume ditava que ofertassem alguma dádiva, da mesma que a Rainha de Sabá trouxe ofertas a Salomão, assim como hoje muitos que visitam um Chefe de Estado levam consigo um presente.

O costume de dar e receber presentes de Natal não tem nada a ver com esse incidente registrado nas Escrituras, porém, de facto, é a continuação de um antigo costume pagão. Em vez de honrar a Cristo, tal costume invariavelmente retarda a sua obra, frequentemente dificultando-a cada ano na época do Natal. Há um argumento utilizado com frequência para justificar a observância do Natal. Muitos ainda insistem: "mesmo assim, muito embora o Natal foi um costume pagão honrando o falso deus-Sol, não mais se observa o Natal para honrar o falso deus, mas sim para honrar a Cristo". Porém, como responde Deus em sua Palavra?
Deuteronômio 12:1-2 - "São estes os estatutos e os preceitos que tereis cuidado em observar na terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu para a possuirdes por todos os dias que viverdes sobre a terra. Certamente destruireis todos os lugares em que as nações que haveis de subjugar serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore frondosa;" Deus afirma plenamente em seu livro de instruções para nós, que esse tipo de culto não o agrada, muito embora feito com a intenção de honrá-lo.
Estamos em Babilónia (confusão) e não sabemos, o Natal tornou-se em uma festa comercial patrocinada e explorada pela mais forte campanha publicitária do ano. Em muitas lojas encontra-se alguém mascarado de "Pai Natal". A propaganda nos mantém iludidos e enganados com a "beleza do espírito do Natal". Os jornais que publicam esses anúncios, também imprimem editoriais em linguagem colorida, exaltando e elogiando a época pagã e o seu "espírito". O público crédulo e simples já se encontra tão inoculado com esta falsidade, que muitos ficam ofendidos quando se lhes diz a verdade. Porém o "espírito do Natal" é revivido cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! O Natal mostra-se sobre um falso aspecto de bondade. Milhões de Reais são gastos nesses desperdícios de mercadoria a cada ano!


Conselhos práticos:
- Não devemos ficar sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia como qualquer outro.
- Resistirmos ao espírito de gastos no Natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as "ofertas do Pai Natal". Só devemos comprar o necessário. Muitas vezes as pessoas a mentalidade que têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova etc.
- Devemos aproveitar a data ("Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade." Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o "aniversariante" quer receber.
- Não confundir Passagem do Ano com Natal.

Alguma Verdades Sobre o Natal

Trata da festa de Natal de Jesus Cristo, paganismo, Roma, Babilônia, católica, Papai Noel, presépio, árvore, presente, presentes, crente, cristianismo, evangelho, Bíblia.


O NATAL VEIO DO PAGANISMO.
PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.


Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".
Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".
Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o).
Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.


1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).

2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?

The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância.

Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos.
Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.
Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro.
Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.
Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.
A Enciclopédia Britânica diz:"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."

3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);- fundou Nínive e muitas outras cidades;- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.
Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis.
Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz.
Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore.
A data de seu nascimento era 25 de dezembro.
Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.
Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu".
Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol.
Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas.
Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal.
Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.
A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro.
Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro.
Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL
A GUIRLANDA


(coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!" - É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." (Prov 16:25).Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Jô Soares usa a violência sexual pra fazer humor

Eu vi isso num post da Rosa e não podia deixar de lamentar que uma pessoa pública e do quilate do Jô Soares pense e fale absurdos de tamanha falta de sensibilidade, e o tal convidado dele, que ao que parece escreveu um livro com essas sandices todas...

As culturas primitivas devem ser respeitadas nas suas particularidades, claro que toda forma de violência não pode ser tolerada... Mas de que adianta ridicularizar uma cultura primitiva africana? É só machismo e racismo, e claro(desculpe a redundância) muita ignorância...
Dois brancos debochando da cultura primitiva africana é tão patetico e igualmente motivo de deboche... dois parvos ignorantes e que além da inveja do útero tbm tem A INVEJA DA VAGINA...

Veja o vídeo no link abaixo e lamente mais essa triste demonstração de machismo e preconceito racial (tão patriarcais...)desta vez, por parte de um famoso apresentador brasileiro.


http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM690726-7822-RUY+MORAIS+E+CASTRO+E+JO+COMENTAM+VIDA+SEXUAL+DE+PARTE+DAS+MULHERES+ANGOLANAS,00.html

A INVEJA DO ÚTERO

" A Inveja do Útero"
aguarela de Nana Odara
2007

A TEORIA DA INVEJA DO ÚTERO


”Pq Freud morreu e não teve tempo de desenvolver o outro lado da moeda...
Ele inventou a inveja do pênis, lá na cabeça dele deve ter a ver com alguma insatisfação pessoal,
vai ver era pequeno...
Então eu concluí a teoria da Inveja do Útero.
Durante muito tempo na pré-história o homem não tinha consciência da sua participação na fecundação da mulher, e pensava que ela ficava grávida por magia... não havia relação entre o sexo e a gravidez, sexo era só uma brincadeira... e os filhos eram uma benção da comunidade, significavam prosperidade, pois se as mulheres de uma tribo eram fertéis, pra eles era sinal de que tbm o solo era fértil, e isso significava fartura de alimentos, e prosperidade... e cultuavam deusas gordinhas e grávidas...
Mas os homens nunca ficavam grávidos, e como não sabiam da sua participação na fecundação, ficavam com inveja da mulher ficar grávida, e fazer bebés, lindinhos e fofinhos... em alguma tribos(até hoje) são os machos que cuidavam dos filhos enquanto as mulheres iam fazer outras tarefas. Os filhos eram os filhos da mãe, pois a sexualidade era livre, não havia casamento, e ninguém sabia quem era o pai, os filhos eram da tribo, eram a "riqueza" da tribo... a descendência era matrilinear...Depois com as invasões bárbaras, dos povos do Norte, que quase não tinham mulheres, pois vivam em áreas muito frias e com muita neve, as mulheres eram mais fracas, eram pouco férteis... e eles eram mais nómadas, pelo frio e pela escassez de alimentos, e eram pastores, lidavam com o gado, e a base da sua alimentação era a carne vermelha... daí a sua natural agressividade era tbm maior... pelo próprio trabalho com o gado, e pelas adversidades da Natureza, frio, neve, desertos, poucos alimentos,etc...

Os povos do Norte( ... ainda hoje são os povos mais bélicos do planeta...) começaram então a invadir as terras prósperas e férteis da baixa Europa, com a invenção da violência... essas invasões bárbaras começaram por volta de mais ou menos 6, ou 7 mil a.C. E aí começou-se a ter a noção da propriedade privada, pois antes tudo era colectivo, tudo era em comunidade, começaram a estabelecer os limites das terras, das cidades, e dos povos... mais ou menos como são os países hj em dia... e criaram os exércitos pra defender seus territórios...

E enfim... aqueles homens que tinham INVEJA DO ÚTERO das mulheres férteis e das terras férteis, e não podiam gerar a vida, descobriram que podiam TIRAR a vida, ou seja MATAR, destruir... invadir... e eles matavam os adultos e velhos, pois podiam transmitir a sabedoria e os valores do povo, e as crianças, pq não tinham utilidade... escravizavam os homens e as virgens, pra procriação dos soldados…Assim surgiu esse sistema actual, chamado Patriarcado...E que esperamos esteja decadente e agonizante...

Quem quiser saber mais, pode ler o livro O Cálice e a Espada, de Riane Eisler”

Nana Odara

A teoria da Inveja do Útero foi criada após décadas de estudos e pesquisas de campo em todos os recantos do mundo.

Trata-se da mais fenomenal descoberta desde a invenção da roda e do feio…

“Antes do Verbo era o Útero”

Como descobriu a pensadora portuguesa,
Rosa Leonor Pedro,
autora de um livro com o mesmo nome.

E eu concluí em seguida a minha Teoria onde segundo à qual, os homens inventaram a violência (espada, a guerra e os exércitos…)
por causa da sua “alegada” incapacidade de gerar a vida.
Sendo a MORTE , ou seja, a capacidade de tirar a VIDA o seu maior poder.

PS: Rosa Leonor é tbm autora do blog Mulheres e Deusas, um dos mais visitados de Portugal.
www.rosaleonor.blogspot.com
Texto usado na Exposição de Aguarelas de Nana Odara, em nov/2007

O DEBATE

Ontem no program Sociedade Civil, da Fernanda Freitas, na RTP2, com o tema:

Os Homens Ganham Mais do que as Mulheres. Porquê?

começamos um debate sobre o assunto que depois continuou por email, e passo agora a dividir com vcs a questão...

A DÚVIDA

Eu não entendi, vc quer que os homens sejam transplantados com úteros pra terem direitos iguais à mulher no que toca a ficar grávida e amamentar, por exemplo? E como o homem não pode ficar grávido e amamentar vc acha que isso justifica a desigualdade salarial?

A EXPLICAÇÃO

Sim não entendeu e eu passo a explicar:
como sabe felizmente no nosso país há muitas mulheres como a "Rosalina Machado" que foi falada no programa, o que eu acho muito bem!! Tal só vem provar que as oportunidades da mulher atingir lugares de topo, são iguais às dos homens. Os homens lutam para atingir esses lugares e as mulheres se quiserem esses mesmos lugares deverão que fazer o mesmo. E, ao atingirem como foi dito por vários intervenientes no programa, esses lugares, têm as mesmas regalias salariais. Isto é consensual. Mas eu sou dos que acha que a Mulher tem mais a perder com a suposta "igualdade" do que em assumir as diferenças e honrar a sua natureza feminina!! O que eu questiono nesta temática da discussão dos géneros, é se a Mulher tem o direito de reinvindicar o dito e tradicional "espaço masculino", porque razão não tem o homem o mesmo direito de reinvindicar esse "espaço feminino"? (mas não é so nas tarefas do lar). Julgo que aí sim seria justo e equilibrado falar de igualdade de > oportunidades nos sexos.> O que eu me interrogo é como é que se pode discutir a igualdade quando à partida a Natureza (e não foi a Sociedade, foi a Natureza!!) condicionou ou decidiu essa diferença? Se as mulheres pretendem fazer o mesmo que os homens contrariando a Natureza, não deveriam estes poder fazer o mesmo, nomeadamente terem a possibilidade de conceberem, dar à luz, ou amamentar? Dirão tal ainda não é possivel...então até lá assumamos as diferenças, honremo-las e paremos de discutir algo que não é justo nem equilibrado... para não cairmos nem em feminismos, nem em machismos. Caso contrário veremos uma luta desigual com a mulher a preservar o que já tem, e ainda a querer o que suposto "espaço do homem"...estes como não podem ter a possobilidade de conquistar "espaço feminino" ficarão em desvantagem.

VIVA A DIFERENÇA...QUE AS MULHERES HONREM A SUA NATUREZA FEMININA... e que os Homens honrem a sua natureza masculina!!

A RESPOSTA

Tudo que vc diz é pertinente Yehior...

mas preciso explicar meus pontos de vista pessoais em alguns itens... por exemplo...

acho que a Natureza não criou tão radicais condicionantes entre os homens e as mulheres, basta ver que na Natureza em muitos animais essas diferenças não são assim tão acentuadas... Portanto pra mim foi a sociedade, que a partir de uma certa altura começou a ficar muito mais masculina, e que condicionou as mulheres e homens e exercerem papeis sociais e a nos castrarem nas expressões individuais caso saissemos deste ou daquele papel. A diferença salarial entre os homens e as mulheres é uma imposição da sociedade, e
é uma realidade, eu sei disso e vc tbm sabe, todo mundo sabe.

Pq isso acontece? pq quem ganha mais tem mais poder econômico e tbm mais poder de decisão, de comando, e manter as mulheres ganhando menos dá poder aos homens pra tentar ir se mantendo no poder... pq entre os homens existe uma lealdade masculina, que preserva e honra por essas regalias... Em sociedades anteriores ao patriarcado houve muito mais igualdade entre os dois gêneros, em todos os níveis... por exemplo entre os índios, são os homens que cuidam das crianças enquanto as mulheres vão trabalhar na agricultura e na produção do alimento, e isso pra eles é natural, pq eles não têm vergonha de serem pais, nem de serem sensíveis, nem de ajudarem nas tarefas de casa... O Homo Sapiens Urbanus Consumis é que tornou a vida num espaço de luta aguerrida e penosa, criou rotinas extressantes e massacrantes... e não e trata de uma guerra de sexos e sim de uma guerra dos mais fortes que dominam os mais fracos... e todos somos vítimas...

A mulher não é vítima do homem, as mulheres e os homens são vítimas do sistema PATRIarcal... que pressupõe dominação e hierarquias, para controlar bens materiais, o PATRImônio das famílias patriarcais e da PÁTRIa... sistema que funciona baseado no consumo e acúmulo de bens materiais, em detrimento de outros crescimentos e bem-estar, como o espiritual, por exemplo... E nos faz crer que essa é a única maneira de se organizar socialmente e não é... podemos viver de uma forma mais humana, se nossas práticas forem mais humanas e menos movida por interesses econômicos e materiais.

E podemos mudar o modelo do sistema social, e acabar com as dominações, dos homens mais corruptos e poderosos contra os mais fracos e militarmente inferiores, dos chefes arrogantes e pretenciosos contra os subalternos inseguros, dos brancos contra os negros ( e outra étnias...) dos homens contra as mulheres, dos adultos contra as crianças, dos seres humanos contra o meio-ambiente...
É essa ideologia de dominação apoiada por uma lealdade masculina deturpada que permite que as meninas de 9 anos do Congo sejam violadas de forma escandalosa e com requintes de crueldade sem que nenhum homem na ONU e nem em lado nenhum que têm poderes de intervir o faça, e rápido. Fica banalizado e comum estrupar e violar meninas de 9 anos com paus de madeira e outros objetos, pq nas guerrar é comum violar e estuprar as mulheres, pq não sendo as mulheres dos chefes da ONU e da Casa Branca, nem as mães e as esposas e as filhas deles, e de outros homens com poder, que se lixem as outras mulheres do mundo do Congo ou seja lá onde for... e é "o sistema patriarcal" que valida esses horrores, e nós somos as pessoas que trabalham pra sustentar esses governos hipócritas, pagando multas e impostos, e financiando as guerras e as barbáries...

E é isso que tem de mudar, e somos nós mulheres e homens que temos de fazer a mudança... com as nossas idéias e com as nossas PRÁTICAS, só assim mudaremos esse modelo de dominação, para outro de cooperação, mais justo, pacífico e fraterno.

Agora quanto à INVEJA DO ÚTERO, a qual vc se referiu, não tem mesmo jeito de mudar, em quase todas as espécies animais são as fêmeas que concebem, dão à luz e amamentam, mas o exemplo dos índio eu acho interessante, afinal, já que eles não podem gerar a criança dentro deles, eles estão a cuidar delas, criando um elo de amor tão bonito quanto o da mãe, e que nada tem a ver com o elo do Homo Sapiens Urbanus Consumis, do pai, me empresta o carro, ou pai, me dá um dinheiro aí... que é de um vazio triste mesmo... né...

Eta sociedadezinha mesquinha essa patriarcal, capitalista, materialista... Tem de mudar mesmo!

Beijinhos de baunilha...

Ah, eu tenho muito orgulho da minha Natureza Feminina, mas não é por isso que vou aceitar calada as injustiças, nem contra as mulheres nem contra as crianças, nem contra a Terra e nem contra os homens... Quem tem útero não tem medo de lutar contra a morte, pq precisa defender A VIDA sempre...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Educar para a Paz


“Não se pode falar de educar para a paz se, em primeiro lugar, não se favorecer a análise da realidade. Abrir os olhos, ser capaz de reconhecer as contradições do mundo em que vivemos, é fundamental. Uma educação para a paz não pode ser um processo que leva, de alguma forma, a velar a realidade, a calar as diferentes vozes, particularmente as dos excluídos, a não enfrentar a desigualdade e a exclusão crescentes na nossa sociedade. O primeiro passo para uma educação para a paz é andar com os olhos abertos, não se negar a enfrentar a realidade por mais dura e desconcertante que seja e não querer “ proteger” as crianças e adolescentes da dimensão dura da vida. No entanto, não basta ser capaz de ver, analisar, conhecer, é necessário também se situar diante desta realidade, compreender os mecanismos que perpetuam a exclusão e as desigualdades e produzem violência., assim como os esforços de tantas pessoas, grupos, organizações para criar uma realidade diferente.
A paz não pode ser construída como um elemento isolado. É indissociável da justiça e da solidariedade. Paz, justiça e solidariedade constituem um conjunto e não se pode separar qualquer destes elementos dos demais. Querer a paz exige favorecer a justiça e construir solidariedade. A paz é um produto que se constrói com estes diferentes componentes. Não é somente uma meta a ser alcançada. É também um processo, um caminho. Neste sentido, é importante radicalizar a capacidade de diálogo e de negociação. Não construiremos a paz se não nos desarmarmos das nossas armas materiais, mas também se não desamarmos nossos espíritos, nossos sentimentos, tudo o que há em nós de negação do outro, de não reconhecimento, de prepotência, de exclusão dos “diferentes”. Para educar para a paz é fundamental desenvolver a capacidade de diálogo e de negociação sem limites. Sempre é possível conversar, expressar a sua palavra, resgatar o melhor de nossas experiências, ressituar as questões, construir plataformas de negociação no plano interpessoal, grupal e social. Trata-se de trabalhar muito a capacidade de escuta do outro, de deixar-se afetar, de repensar as próprias convicções, ideias, sentimentos, de desenvolver a capacidade de negociação, básica para construir com outros, conjuntamente. Em sociedades e culturas autoritárias como a nossa esta é uma dimensão fundamental.
A cultura da violência está cada vez mais presente nos diferentes ambientes sociais, da família ao Estado. A escola não está imune a esta dinâmica. A solução para esta problemática é, em geral, buscada acentuando-se as políticas de segurança. As situações passam a ser exclusivamente uma questão de segurança, de responsabilidade da polícia. Mais polícia nas ruas e nas escolas, mais repressão e punição, mais controle. É reforçada a lógica da contraposição de forças, o que é antagónico a uma cultura de paz. Uma educação para a paz procura desenvolver uma cultura dos direitos humanos, que passa pelo reconhecimento da dignidade de cada pessoa, pelo resgate da memória histórica, por nomear os mecanismos que favorecem em cada um de nós e no corpo social as reações violentas, pela expressão de sonhos partilhados, pela construção de um horizonte comum de vida e de sociedade que assuma a diferença positivamente.
No seminário promovido em Novembro de 1999 pelo Instituto Interamericano de Direitos Humanos (IIDH) da Costa Rica, sobre a Educação em Direitos Humanos na década de 90 no continente latino-americano, se afirmou que hoje era importante reforçar três dimensões da educação em Direitos Humanos. A primeira diz respeito à formação de sujeitos de direito. A maior parte dos cidadãos latino-americanos temos pouca consciência de que somos sujeitos de direito. Outro elemento fundamental na educação de Direitos Humanos é favorecer o processo de "empoderamento" (“empowermwnt”) principalmente orientado aos atores sociais que historicamente tiveram menos poder na sociedade, ou seja menos capacidade de influir nas decisões e nos processos coletivos. O "empoderamento" começa por libertar a possibilidade, o poder, a potência que cada pessoa tem para que ela possa ser sujeito da sua vida e ator social. O "empoderamento" tem também uma dimensão coletiva, trabalha com grupos sociais minoritários, discriminados, marginalizados, etc, favorecendo a sua organização e participação ativa na sociedade civil. O terceiro elemento diz respeito aos processos de mudança, de transformação necessários para a construção de sociedades verdadeiramente democráticas e humanas. Um dos componentes fundamentais destes processos relaciona-se com "educar para o nunca mais", para resgatar a memória histórica, romper com a cultura do silêncio e da impunidade que ainda está muito presente nos nossos países. Somente assim é possível construir a identidade de um povo, na pluralidade de suas etnias, e culturas. Estes componentes, formar sujeitos de direito, favorecer processos de empoderamento e educar para o “nunca mais”, constituem hoje o horizonte de sentido da educação em Direitos Humanos.
Uma quarta característica da educação para a paz é o
Não querer uniformizar, não querer que todos pensem da mesma maneira, nem atuem do mesmo modo. Supõe manejar a pluralidade e a diferença. Romper com o etnocentrismo, não hierarquizar os “outros”, pessoas, grupos sociais ou culturas, como inferiores ou superiores a mim, ao meu grupo ou cultura. Procura reconhecer a contribuição de cada um a partir da diferença. Uma educação para a paz supõe uma educação para o reconhecimento da pluralidade e da diferença, exige uma educação intercultural, que promova o diálogo entre diferentes grupos e culturas.
A paz é uma aspiração humana profunda. Todos queremos a paz. Connosco mesmo e com os demais. A paz social e a paz na dimensão planetária. Aspiramos a um amadurecimento humano pleno que não esteja bloqueado pelo medo, a insegurança, a falta de confiança nos demais, por sentir-se excluído, pela falta de autoestima e pelas diferentes formas de violência. A educação para a paz supõe libertar o dinamismo profundo de crescimento de cada pessoa e de cada grupo humano, indispensável para se assumir a vida como uma aventura positiva, para enfrentar riscos e empenhar-se em construir com outros novas possibilidades de futuro. A sociedade nova que sonhamos exige atores sociais comprometidos, processos coerentes com o que se pretende alcançar, que enfatizem métodos pacíficos e não violentos – a paz é processo e produto.
A paz é um modo de viver o humano, de enfrentar os problemas e conflitos, de promover uma maneira não violenta de lutar pelos direitos humanos, capaz de reconhecer o outro e de realizar ações e processos coletivos. A paz é responsabilidade de todos: Governo e sociedade civil. Homens e mulheres. Crianças, adultos e idosos. Afrodescendentes, indígenas, brancos, mestiços, etc. Todos temos que expressar a nossa voz. Somente na sinfonia de diferentes vozes podemos construir a paz."
Texto: Vera Maria Candau

Copiado do blog "Saber de Si"

(vide link em amigas leais na Lealdade Feminina

domingo, 2 de dezembro de 2007

Fogueira Para Quem Precisa

Fogueira Para Quem Precisa

Eu já sei o que vai acontecer, porque é sempre assim. As pessoas são tachadas de loucas primeiro, e depois: ó, não é que tinham razão!?! Ah, não eram loucas, eram visionárias…
Blargh!!!
A humanidade é tão pequena (pequeníocre) e atrasada que para uma pessoa como eu que devia ter nascido anos-luz de distância desse séc XX/XXI (porque será que eu nasci no passado?!!!) Enfim, as pessoas vivem a vida inteira mergulhadas no nada. São niilistas praticantes e ferrenhas, emboram não o saibam, e nem sequer conheçam o vocábulo. E cada vez que aparece alguém dizendo uma novidade, uma coisa diferente, coisas criativas, é logo à partida chamado de louco. Depois de muitos anos aquele louco afinal estava certo, e o resto (os atrasados) adere às novas ideias. Primeiro são os normais a apontarem o dedo ao louco. Mas depois tudo muda, as pessoas loucas tornam-se visionárias, e os normais são o ‘zé povinho’cabeça de bagre, atrasados mentais, medíocres (pequeníocres…), preconceituosos, fariseus, hipócritas, nazistas, fascistas, chauvinistas… condenados tardiamente pelo senso comum…

Eu já sei, é assim sempre… mas não pra sempre, se calhar…

A História está cheia de histórias assim, vou lembrar aqui algumas delas , assim aleatoriamente o que me vem à cabeça, sem ordem nem lógica nenhuma, claro…

Os Hippies – há 30 anos atrás eu ouvia tudo e mais alguma coisa sobre hippies, eu era criança e vivia numa pequena cidade do interior de Minas Gerais. Sujos, drogados, loucos (loucos!). Sujos, sujos que não tomam banho, sujos que faziam orgias sexuais, sujos que dormem o dia inteiro e a noite fazem festa. Drogados, loucos, drogados que comem cogumelos alucinógenos e vêem duendes, fadas e gnomos… Alucinados, malucos, que vivem ao ar livre, com a mochila nas costas e roupas rotas. Cultivam a terra. Tomam banhos nus na praia, lago e riachos…Cambada de vagabundos.

Mas daqui a 30 anos todo mundo vai ser hippie…tomar banho todo dia vai ser desperdício de energia e água, incluindo toalhetes de papel com ou sem perfume, lavar roupa muitas vezes tbm será desperdício, vamos usar as roupas até ficarem rotas, vamos emendar, e aproveitar os trapos até o fim, e vamos usar os retalhos em oficinas comunitárias de patchwork. O consumismo exagerado, que implica poluição à mais vai acabar. Vamos fazer hortas comunitárias, padarias comunitárias, vamos aprender a viver com os índios do Xingu, ou com os Machacalis, se eles resistirem até lá… e oxalá resistam… Loucos e hippies seremos todos nós daqui a 30 anos. Até lá vou dispensar apenas o chá de cogumelo e o baseado (charro)… As alucinações não vem das drogas, e sim da cabeça das pessoas. Quando uma pessoa medíocre toma droga o máximo que consegue é uma ressaca e dor de cabeça no dia seguinte. Mas maluco de verdade não precisa de droga nenhuma, pois a maluquice já está dentro da cabeça dele… “Eu já estive em todos os lugares mas só me encontrei em mim mesmo” (mais ou menos isso…)

Ah, então e o Galileu? Hein, hein, hein???
Qual o quê, então a Terra era plana e quadrada?
E quem comeu as beiradas pra ela ficar redonda depois? Hein, hein, hein???
E quem foi aos quatro cantos do mundo? E depois o quinto era o quinto dos infernos…rs..
Eu imagino o Galileu, rapazinho refilão esse, teimoso, reguila, impetuoso… Era preciso muita coragem pra dizer, TUDO está errado, tudo que vcs acreditam está errado, a Terra não é plana, é redonda e gira… naquele tempo sem lei, ou melhor sem direitos… muita coragem pra pregar no deserto, pra levantar a voz contra a lei e a ordem, uma barbaridade daquelas, podendo até mesmo ser linchado vivo, apedrejado ou enforcado, ou queimado numa fogueira da ‘santa’ inquisição.

E a Santa Inquisição? A lei e a ordem? A autoridade? (terroristas???)
Porque tanta inquisição, tanta violência, tanta fogueira?
Tantas mortes violentas, desumanas, absurdas? E aquilo era normal, o certo. As pessoas aplaudiam, ou assistiam aquilo, da mesma forma que hoje assistem ao jornal ou a novela (ou o futebol…) na televisão

E o que é hoje em dia considerado normal, correto? A lei, a ordem e a autoridade? Não poderá ser igualmente absurdo daqui a algum tempo, ou séculos?
O que é hoje as guerrinhas de estimação do sr George Blargh!!! Bush. Hitler tbm quis fazer igual, ou muito parecido, dominar o mundo, como fizeram os faraós, os césares, os napoleões… Mas roubar de judeus, e matá-los todos em câmaras de gáz deu nas vistas, ninguém entendeu a ‘boa vontade’ de uma morte rápida e indolor, essa não colou… Mas matar iraquianos, aquele povo que ninguém por cá conhece nem viu mais magro, ou mais furado de bala… isso passou quase batido… o cara vai falir o seu país, uma das maiores potências mundiais( sem muito estilo, nem tradição, mas potência), já fez a moeda desmoronar, criou uma recessão no mercado imobiliário interno, que refletiu nas bolsas do mundo inteiro e tudo por uma guerrinha particular e pelo petróleo de estimação roubado do povo iraquiano, roubar petróleo, pra poluir mais o planeta… Blargh!!! E o plano mirabolante, dantesco e troglodita de inventar um vírus mortal, pra usar numa guerra química, “vamos testar… na Africa, cheio de pobres miseráveis… pobre não tem parente… não que sejamos racistas mas os ‘pretos’ se reproduzem muito, era preciso fazer um controle”, com a Aids/Sida… nem, Hitler seria capaz de tal atrocidade, de tal maquiavelhice bárbara, nem a KGB iria tão longe… Blargh!!!
Eu acredito sim numa teoria da conspiração… e até acho que ele próprio planeou o ataque as torres gémeas, e ainda por cima lucrou muito com tudo isso, ah, sim… Explodir para justificar a sua guerrinha contra o terrorismo (vamos brincar de guerra ao terrorismo, mas só os outros, eu não…se não eu jogo uma bomba atómica no seu quintal… ninguém mais pode fazer a bomba, só eu…)E o povo financiou mesmo a guerrinha do menino frustrado, do filhinho de papai ausente( Viu, pai… eu destruí o Saddam, eu te superei, eu sou muito mais idiota que vc…) Blargh!!! Bush, e sua mente totalmente anormal, torpe e doente completamente a ponto de planear e executar isso e coisas até piores. Só de olhar pra cara dele dá pra ver, na fisionomia, um quê estranho, no jeito de rir, de olhar… ele não é normal… Hoje em dia todo mundo sabe que Hitler era um doido varrido( menos os doido varridos de uma certa direita). Mas pra que as pessoas comuns, normais cheguem a essa conclusão a respeito de Blargh!!! Bush, e o coloquem numa camisa de força com segurança máxima ainda vai demorar um pouco…Por enquanto, eu que vejo isso é que sou louca… A louca sou eu!

Daqui a 30 anos(Rosa) a velha serei eu e as meninas vão chegar até mim pra perguntar de vc… Você a conheceu? Como ela era? O que ela dizia?

E eu com a minha cara enrugada vou dizer, ela era tão jovem como uma criança cada vez que sorria, o seu sorriso de bruxinha boa, aprendiz…Mas o seu olhar era felino, afiado e cortante como uma espada, mortal… As palavras lúcidas mas muito acima da mediocridade, serenas e sábias, mas in demais, algo sofisticada, e ela não podia nivelar por baixo, o mais baixo nela estava muito acima da mediocridade, quase inacessível… Ela, às vezes cansada, de tanto falar falar falar, e as pessoas não conseguirem ouvir, não conseguirem entender. Porque naquele tempo a Rosa era a louca, que falava de mulheres e deusas, e ninguém entendia nada, pois as pessoas não tinham referência nem ligação com o feminino autêntico. O feminino ancestral estava anulado na sociedade, nas mulheres e homens. E ela dizia isso, mas as pessoas não tinham capacidade pra entender. A Rosa era uma mulher muito à frente do seu tempo…

E aquelas jovens do futuro vão dizer: _ Ela era uma visionária!!! Ela estava na vanguarda do pensamento, da sociedade. E num dia especial, toda gente vai colocar uma rosa na janela, na lapela ou no laptop. É minha amiga sacerdotiza, vai ser assim…

Vc não é louca, nem utópica, nem nunca foi…

Vc é que está certa em cada uma das suas palavras, o mundo é que está atrasado para o seu ritmo e a sua lucidez. Não desanime nem descanse ainda. Trabalhe sem trégua! Porque nem uma única palavra será em vão. E o patriarcado vai ruir.

Num futuro feminino nesse planeta vc será lembrada:

Uma mulher portuguesa no leme das mudanças de paradigma da humanidade inteira.

Junto a outras tão importantes como tu, que vc lê e divulga, e nos ensina… Não desanime não… embora ali no seu cantinho, diante do seu pc, diante do oceano como testemunha, ninguém se dê conta, ninguém te veja, ninguém te acha… mas tbm ninguém te incomoda, e a Lilith te protege… escreva, escreva, escreva, fale, sussurre, grite… a plenos pulmões… O patriarcado não te vai facilitar em nada amiga, os dias são duros e os problemas surgem, se acumulam, vão e voltam… outras pessoas se safam pq fazem concessões, são patriarcais quando lhes é conveniente, e outras ficam no modismo, e nas suas depressões e vazios de pijama… Mas vc é pura demais, seu cristal está lapidado, translúcido, vc já não pode se nivelar por baixo, querida, vc não é mais deste mundo, vc nasceu no passado, pra nos levar até o altar da Deusa, vc veio trazer a rosa e o incenso de ideias, pra limpar o espaço da construção do templo, pra mostrar o caminho… vc é a Lilith que veio antes de tudo…vc encontrou a escada por onde todas nós vamos subir em espiral rumo a evolução…

Não te preocupes com mais nada, apenas escreva, escreva, escreva… vc está no colo da Deusa Mãe… vc já é energia, canal, espelho e eco… vc já não é matéria, vc já é energia, no corpo matéria… Eu acho que vc já nem se deve preocupar em aparar as suas arestas, corrigir este ou aquele defeito, apenas em perseverar na sua missão e no seu dom… Vc tem um Dom…escreva mais e mais… pois nenhuma letra será em vão… se não for hoje, ou amanhã, será num futuro feminino, e muitas mulheres e homens vão ler e te admirar… Vc pode não agradar a todos, nem hoje nem depois… Mas vc não está errada, nem louca nem utópica. Eu juro e atesto.
E um dia, num futuro feminino toda gente vai saber disso… E já não faltarão altares, e flores e oferendas a deusas em todo lado. A Deusa Mãe ressurgirá do seio da Terra, do útero de águas de onde ela renasce em mim, em nós, em todas as mulheres. A Mãe virá e apaziguará tudo, como fazem as mães qdo acordamos de um pesadelo, acalma-nos o choro e nos envolve no seu amor, e dormimos de novo, e sonhamos um sonho bom. Ela sabe tudo que vc precisa, e cuida de ti… Hoje és louca, e fala pras paredes… mas no futuro até as paredes falarão de ti, e das tuas palavras…
Escreve, escreve, escreve…

PS: quando comecei o tema era outro, mas no meio virou essa homenagem a vc, Rosinha querida, Rosinha bebé… aceite como um agradecimento por tudo que vc me tem ensinado, e a todas nós, mulheres, e incluindo tbm o Zazyel e outros homens que te lêem assiduamente…

A fogueira seja pra quem precisa, ou seja para os patriarcas que sempre a fizeram, fogueira pro patriarcado… E vamos pôr mais lenha nessa fogueira…rs… Tal como Gretel eu vou empurrar o Blargh!!! Bush lá dentro…rs…e com ele todo o patriarcado…

Eu tbm não posso encontrar outra maneira de estar na vida que não seja ajudando na preparação do templo da Deusa Terra Mãe… não sei como, vc sabe às vezes fico paralisada com certas coisas, além das minhas dificuldades todas, não bastasse ser mãe ilegal, por ser mãe solteira, e eu nem sou solteira…rs… ainda sou mãe ilegal imigrante em Portugal, com tudo que isso vem por decréscimo e acréscimo…
Mas vou fazendo aquilo para o que me vão guiando "As Bacantes Modernas", e vc incentivando, e pela Lealdade Feminina, que quero tanto… enfim…

De mãe ilegal pra mulher incesto…
com um beijinho de baunilha no seu coração…
Bom dia Rainha, sacerdotisa-mor