quarta-feira, 21 de maio de 2008

Aqui... estupro...



Uma aluna do curso de Biomédicas da Universidade do Minho foi violada na madrugada de domingo passado por um outro aluno que identificou. A violação terá ocorrido n o recinto da Queima da Fitas, que na academia de Braga é designado por Gatódromo e está instalado em Dume, junto ao estádio municipal.
Segundo a descrição que a própria mãe da vítima - uma caloira, de 18 anos - fez ao JN, a jovem contou que tudo aconteceu junto à barraca de Biomédicas, entre as quatro e as cinco da manhã. A aluna tinha estado ali com amigas e bebera uma ou duas bebidas, quando o colega a puxou para trás da barraca. Ainda pensou que se tratasse de mais uma praxe.
Recusou quando o colega tentou convencê-la a manter relações sexuais, mas depois foi dominada pela violência. Ainda gritou, mas de nada lhe valeu. “Foi violada de todas as formas”, disse a mãe da jovem.
Cerca das 5.15 horas a aluna ligou à mãe, mas não teve coragem de lhe contar. Foi para a residência de estudantes e deitou-se. No dia seguinte, regressou à Póvoa de Varzim, onde reside. Ficou em casa de uma amiga . Só na terça-feira teve ânimo para ir ao hospital e fazer um rastreio a eventuais doenças sexualmente transmissíveis. Ligou à mãe e contar-lhe que lhe tinha acontecido uma “coisa grave”. Depois desabafou. Revoltada, a progenitora decidiu agir e informou-se junto da Associação de Apoio à Vítima (APAV). Apresentou queixa na PSP que encaminhou a jovem para o Instituto de Medicina Legal, onde os exames forenses confirmaram a extrema violência usada na violação.
Desde terça-feira que a jovem está a ser acompanhada por uma psicóloga disponibilizada pela universidade, que já está ao corrente do que aconteceu. PSP e Ministério Público investigam o caso. Pedro Vilachã
Jornal de Noticias

Perante situações como estas, pouco se pode dizer ou mesmo nada. O que mais me choca é que aconteça num sitio público e ninguem repare e ajude. Por mais bebidas qée se tenha tomado e por mais que as barracas tenham música, não se ouve alguém a gritar? A ser verdade, é lamentável que situações como estas aconteçam, e ainda mais me toca por ser na minha Universidade. Enfim não tenho palavras.
A noticia ja desmentida pela familia do alegado agressor vao continuar a alimentar a história.
Seja qual for o desfecho esperamos mais moderação, nos comentários lamentáveis que ja ecoam na blogosfera, e mais ponderação em caso dessa extrema gravidade.
A primeira culpada é sempre a vítima,
ja se podem ler na blogosfera comentários como:
"Foi ela que provocou!”,
” Não estivesse lá”,
“Ela deve ter gostado”,
falando de violação era de esperar mais respeito
e deixar de lado estes pensamentos machistas e básicos.

Sylvie Silva Oliveira

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