segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A Pura Verdade Sobre o Natal

A pura verdade sobre o Natal
Andemos Meneses


De onde veio o costume de celebrar o Natal? Da Bíblia ou do paganismo? Eis aqui verdade surpreendente que o alarmará! Faça um teste. Que sabe o leitor sobre a origem da Árvore de Natal, do "Pai Natal", da coroa de azevinho, da acha de Natal, e do costume de trocar presentes?
Era noite de Natal. as crianças com ajuda dos pais, tinham feito o presépio, armado a árvore de Natal, colocando os sapatinhos na janela e dormido cedo ansiosas pela chegada do Pai Natal carregado de presentes. Ao amanhecer do dia 25 de Dezembro deparam-se com muitos embrulhos, brinquedos e doces pendurados na árvore de Natal, toda iluminada por lâmpadas pisca-piscas e decorada com enfeites cintilantes. Os pais asseguravam-lhes que tudo aquilo fora trazido por Pai Natal durante a noite enquanto dormiam. Acaso as crianças duvidavam do que os pais lhes diziam? Claro que não! Aceitavam-no como verdade. E ao leitor, não lhe aconteceu o mesmo?

Pare e pense por um momento! Muitos, nunca se detém para pensar no PORQUÊ acreditam no que acreditam, no PORQUÊ seguem determinados costumes ou de onde eles procedem. Todos nascemos de um mundo cheio de costumes: crescemos acostumados a aceitá-los sem discussão. Por quê? Instinto de ovelha? Bem mais do que isso. Por natureza temos a tendência de fazer o mesmo que os outros, ainda que estejam errados. As ovelhas seguem em direcção ao matadouro, confiantemente, porém, os seres humanos têm a obrigação de examinar o caminho que seguem.

Como / Quando surgiu o Natal pela primeira vez? Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de Dezembro? Será que os primeiros apóstolos que conheciam e foram ensinados por Jesus, pessoalmente, celebraram o aniversário do menino Jesus em 25 de Dezembro? Será que alguma vez o celebraram em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas cristãs, por que será que todos os pagãos o celebram também? Você sabe? Por que nessa época se troca tantos presentes com familiares, parentes e amigos? Se é por causa dos reis magos que trouxeram e ofertaram presentes ao menino Jesus, a resposta poderá surpreender. A maioria das pessoas "supõe" muitas coisas sobre o Natal que não são verdades. Vamos agora parar de fazer suposições e conhecer os factos!

A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Esta festa teve origem na Igreja Católica Romana e daí se expandiu ao protestantismo e ao resto do mundo. E então, de onde tirou a Igreja Católica Romana? Não saiu do Novo Testamento - Não foi da Bíblia nem dos primeiros apóstolos que foram instruídos por Cristo - toDavida, sabe-se que lentamente foi absorvida do paganismo pela Igreja Católica Romana a partir do quarto século. Desde que a celebração do Natal foi introduzida ao mundo pela Igreja Católica Romana, e ela é a única autoridade que aprova, vejamos o que diz a Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o título "Natal". "O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja... Os primeiros indícios da festa provêm do Egipto." "Os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente modificaram-se na festa do Natal".
Também nas mesmas enciclopédias, sob o tema "Dia do Natal", encontramos que Origenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: "... Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o dia em que nasceram neste mundo." A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma: "O Natal não era contado nas primeiras festas da Igreja..." "Não foi instituída por Cristo, nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde do paganismo." A Enciclopédia Americana, edição 1944, declara:
"O Natal...não foi, de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado nos primeiros séculos da Igreja Cristã, porque o costume cristão, em geral era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento. A "comunhão", instituída por autoridade bíblica no Novo Testamento, é o memorial desse acontecimento (isto é, o nascimento de Cristo) no século IV. No século V, a Igreja Ocidental deu origem, para que fosse celebrada para sempre no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo."
Agora veja! Estas reconhecidas autoridades históricas mostram que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era - um período maior do que a história inteira do Brasil como uma República independente! Foi absorvida na Igreja Ocidental, ou Romana, durante o século IV da era cristã. Senão a partir do século V que a Igreja Romana ordenou que se comemorasse oficialmente como uma festividade cristã!


Jesus não nasceu em 25 de Dezembro? Jesus nem sequer nasceu na estação do Inverno! Quando Jesus nasceu, "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho." (Lucas 2:8) Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de Dezembro. Os pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no mais tardar até o dia 15 de Outubro, para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se seguia. Veja que a própria Bíblia fornece provas, em Cantares de Salomão 2:11 e em Esdras 10:9-13, de que o Inverno era uma estação chuvosa, não permitindo aos pastores permanecerem ao ar livre nos campos durante a noite.
"Durante a época da Páscoa (começo da primavera) era costume antigo dos judeus daqueles dias levarem as ovelhas aos campos e desertos, e recolhê-las ao começo das primeiras chuvas", afirma Adam Clarke no seu Commentary, (vol. 5, pág. 370, edição de New York). A seguir esta mesma autoridade declara: "Os pastores cuidavam dos seus rebanhos dia e noite durante todo e tempo que permaneciam fora..." as primeiras chuvas começavam no princípio do mês de "Marchesvan", que corresponde parte dos meses de Outubro e Novembro do nosso calendário (começa às vezes em Outubro), descobrimos que as ovelhas estavam nos campos ao ar livre durante todo o verão. E como os pastores não haviam ainda recolhido os seus rebanhos, é um argumento provável que Outubro não havia ainda nem começado, e que, consequentemente, nosso Senhor não nasceu em 25 de Dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo; nem mesmo poderia ter nascido depois do mês de Setembro, já que os rebanhos estavam ainda no campo durante a noite, apenas uma ocorrência cronológica... Veja as citações dos "Talmudistas em Lightfood." "Qualquer enciclopédia ou outra autoridade, poderá lhe dizer que Cristo não nasceu no dia 25 de Dezembro. A enciclopédia Católica francamente testifica este facto."
A data exacta do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida conforme todas autoridades no assunto afirmam, muito embora se eu tivesse espaço disponível neste artigo, mostrar-lhe-ia passagens nas escrituras que, fortemente indicam que foi no começo do Outono - provavelmente em Setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa. Se Deus desejasse que guardássemos e comemorássemos o nascimento de Cristo, Ele não teria ocultado tão completamente a data exacta. Como este costume pagão foi absorvido pela Igreja? Como surgiu no mundo ocidental este costume pagão? A New Schaff-herzog Enciclopedia of Religious Knowledge (Enciclopédia de conhecimentos religiosos) explica-o claramente no seu artigo sobre o "Natal".
Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia da bruniria pagã (25 de Dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de Dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o "Novo Sol"... As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam a demais profundamente arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência cristã... A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias, agradavam tanto que os cristãos viram com o agrado uma desculpa para continuar a celebrá-la em grandes alterações no espírito e na forma. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã.


Lembre-se que o mundo romano era pagão. Antes do século IV, os cristãos eram poucos em número, embora aumentassem, eram perseguidos pelos pagãos. Porém, com a chegada de Constantino, como imperador, que no século IV fez profissão pública de fé cristã, colocando o cristianismo ao mesmo nível do paganismo, o mundo romano passou a aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador. Porém, lembre-se que eles haviam sido criados em costumes pagãos, dentre as quais 25 de Dezembro era a maior das festividades idólatras. Era uma festa alegre com seu espírito especial. Todos se divertiam! Não queriam renunciá-la!
Este mesmo artigo da enciclopédia Shaff-Herzog de conhecimentos religiosos, explica como a aprovação dada por Constantino do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora "convertidos" em massa ao "cristianismo" o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de Dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus.
E assim foi que "o Natal" se enraizou em nosso mundo Ocidental! Não importa que usemos outro nome, continua sendo a mesma valha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome" Chame um coelho de leão se quiser, porém continuará sendo um coelho. E da Enciclopédia Britânica: "A partir do ano 354, alguns latinos, possivelmente, transferiram o dia de nascimento de 6 de janeiro para 25 de Dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta... ou nascimento do Sol invicto... Os sírios e os arménios, que se prenderam a data de 06 de Janeiro, acusavam os romanos de idólatras e adoradores do Sol, alegando... que a festa de 25 de Dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto."

- A verdadeira origem do Natal
Então, se recebemos o Natal pela Igreja Romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual é a origem verdadeira? O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilónia. Seu início e origem surgiu na antiga Babilónia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio! Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilónico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema económico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilónia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de "Marad" que significa "ele se rebelou, rebelde".
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje. Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore "sempre viva" e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de Dezembro, esta é a verdadeira origem da "Árvore de Natal"! Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na "Rainha do Céu" dos Babilónicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no "Divino Filho do Céu". Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilónico, "a mãe e a criança" ou a "Virgem e o menino"(isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objectos principais de adoração. Esta veneração da "virgem e o menino" espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egipto chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo!
Portanto durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adoptavam o novo "cristianismo popular" levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a ideia da "virgem e o menino" (Maria após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu marido segundo as escrituras - Mateus 1:24-25 - "E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS." Os postais de Natal, as decorações e representações, do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema "Noite Feliz", repetem ano após ano esse tema popular da "virgem e o menino". Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilónicos, criados e mergulhados nessas coisas toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar essas coisas como sendo santas e sagradas. nunca investigamos para ver de onde vieram - se vieram da Bíblia, ou da idolatria gentílica. Causa-nos um choque conhecer a verdade - alguns infelizmente ficam ofendidos diante da pura verdade.


No Egipto sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípcio da "Rainha do Céu") nascera em 25 de Dezembro. O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de Cristo. O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, toDavida somos ordenados a lembrar sim de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26; Jo. 13:14-17). Portanto os antigos "Mistérios Caldeus" idólatras iniciados pela esposa de Ninrode, tem sido transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob novos nomes de aparência Cristã.


- Pai Natal Alguém dirá: Certamente que o velhinho tão querido, "Pai Natal", não é uma criação pagã. Porém ele é, e o seu carácter verdadeiro não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome "Pai Natal" é uma corruptela do nome "São Nicolau" um bispo romano que viveu no século V. Leia na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, o seguinte: "São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de Dezembro... A lenda de sua dádiva oferecida as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido..." diz se ter originado o costume de dar presentes as escondidas no dia de São Nicolau (6 de Dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia de Natal. A associação do Natal com São Nicolau (Pai Natal), tem a ideia de fazê-lo substituir Pai Celestial.
Durante o ano os pais castigam suas crianças por falarem mentira. Então na época de Natal. Contam-lhes esta tamanha mentira do Pai Natal! Será demais pensar então que muitos deles ao crescerem e conhecerem a verdade, comecem a acreditar também que Deus é um mito? Um rapazinho, sentindo-se triste e desiludido sobre a verdade de Pai Natal, comentou com o seu companheirinho: "Eles vão ver. Vou investigar também essa história de Jesus Cristo". É um acto cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? E assim, quando examinamos os factos, ficamos surpreendidos grandemente ao saber que a prática da observância do Natal não é, afinal, uma prática cristã verdadeira, porém um costume pagão - um dos caminhos de babilónia que o mundo continua seguindo!


A árvore de Natal e a coroa de azevinho
O que diz a Bíblia sobre a árvore de Natal? Se a Bíblia nada diz para comemorarmos o Natal, nem mesmo registra tal observância da parte dos apóstolos ou da verdadeira Igreja primitiva, ela tem algo a dizer sobre a árvore de Natal!.
Deus nos ordena não imitar esse caminho nem segui-lo! Certas pessoas se enganam ao pensar que isso significa que não faz mal ter uma árvore de Natal. Com ela nos associamos à festividade gentílica. As ideias referentes a árvores sagradas são muito antigas. Uma antiga fábula babilónica falava de um pinheirinho que nasceu de um tronco morto. O velho tronco simbolizava Ninrode morto e o novo pinheirinho que Ninrode tinha vindo viver novamente em Tamuz! Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípcios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Sabemos que as pessoas, na sua maioria, não adoram árvores, contudo vemos claramente que adquiriram a ideia gentílica por ignorância.
Outros costumes pagãos, além dos costumes tradicionais de Natal que observamos, sem percebermos, importamos outros mais que, por serem de origem pagã, são logo colocados com entusiasmo como: "a coroa de azevinho" às vezes conhecida por "coroa de Natal", o qual se enfeita a porta de muitos lares "cristãos" e o madeiro que se queima em lareira durante o Natal, às vezes chamados de "acha de Natal" são relíquias de eras pré-cristãs (isto é, pagãs), segundo a Enciclopédia Americana. Frederick J. Haskins no seu livro Answers to Questions (Respostas a indagações), refere-se à coroa e a árvore de Natal. As autoridades no assunto acreditam poder identificar o uso da coroa de azevinho com os "costumes pagãos de decorar as residências, os edifícios e os lugares de culto religioso, na festa em que ocorria durante o tempo em que se comemora o Natal. A árvore de Natal vem do Egipto, e sua origem data de um período muito antes da era natalícia". Até mesmo acender lenhas em fogueiras e velas como cerimónia cristã é meramente perpetuação de um costume pagão de estimular o deus-Sol em declínio quando ele atinge o ponto mais baixo ao Sul da abóbada celeste!


Os presentes de Natal E a troca de presentes, não será bíblica? O ponto culminante de toda esta observância natalícia - a época de fazer compras de Natal - De comprar e trocar presentes com familiares e amigos - muitos exclamarão em triunfo "Bem, pelo menos a Bíblia assim nos diz para proceder! Não deram presentes os Reis magos do Oriente quando Cristo nasceu?" Novamente encontraremos mais surpresas ao conhecermos a pura verdade. Antes porém vamos examinar a origem histórica dos costumes de dar e receber presentes para depois ver o que a Bíblia nos diz a esse respeito.
Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, citamos o seguinte: "A troca de presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da Saturnália" e deve ter sido adoptada do mundo pagão pelos cristãos, como plenamente mostra a admoestação de tertuliano. O facto é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo, ainda que pareça estranho! Isto não comemora o nascimento de Cristo, nem honra o nascimento nem a pessoa dele! Suponha que sua mãe esteja fazendo aniversário. e por isso deseja honrá-la neste dia, você compraria presente para todos, trocaria presentes com um e com outro de seus amigos e familiares, e ignoraria qualquer presente para aquela que cujo nascimento deseja honrar? Bastante absurdo quando visto desta forma não é?
No entanto é precisamente isto que fazem as pessoas por todas as partes do mundo! Honram um dia no qual Cristo não nasceu, gastando todo dinheiro que conseguem juntar para comprar presentes, para trocar um e com outro de seus amigos e familiares. O mês de Dezembro costuma ser o mês mais pobre para que Deus opere nos corações! Todos estão ocupados trocando presentes entre si para lembrarem dele e da sua obra, pelo que parece é que eles têm que se equilibrar pelas dívidas feitas por causa do Natal, assim, raramente retornam ao normal, deixando Cristo operar em sua vida, senão por volta do mês de março(Após o carnaval)! Agora considere o que a Bíblia diz a respeito das ofertas que os Reis magos deram quando Cristo nasceu. Está em Mateus 2:1-11 - "Tendo, pois, nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo. O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judeia; pois assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel. Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera; e enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore. Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra." Dádivas oferecidas a Cristo? Note, inquiriram pelo menino Jesus. Nascido Rei dos Judeus! Então por que lhe ofereceram dádivas? Por ser dia do seu aniversário? De maneira alguma pois chegaram muitos dia ou semanas depois da data de seu nascimento: Seria para deixar-nos um exemplo, para trocarmos presentes uns com os outros? Não, note cuidadosamente! eles deram as ofertas a Cristo, não para os amigos e parentes deles, ou qualquer outro! Por que? Permita-me transcrever o que diz Adam Clarke, em seu Adam Clarke Commentary, vol. V pág. 46 , vers.11 (oferta-lhe dádivas). "Os povos do Oriente nunca chegam na presença de Reis ou de grandes personagens sem um presente nas mãos." O costume é frequentemente encontrado no Velho Testamento, e está em vigor no Oriente, inclusive em algumas ilhas descobertas recentemente nos mares do Sul. Eis o motivo! Os reis magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de permuta de ofertas com amigos para honrar o nascimento de Cristo! Agiam conforme ao antigo costume Oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de um rei. Eles compareciam perante a presença do Rei dos Judeus em pessoa. Portanto o costume ditava que ofertassem alguma dádiva, da mesma que a Rainha de Sabá trouxe ofertas a Salomão, assim como hoje muitos que visitam um Chefe de Estado levam consigo um presente.

O costume de dar e receber presentes de Natal não tem nada a ver com esse incidente registrado nas Escrituras, porém, de facto, é a continuação de um antigo costume pagão. Em vez de honrar a Cristo, tal costume invariavelmente retarda a sua obra, frequentemente dificultando-a cada ano na época do Natal. Há um argumento utilizado com frequência para justificar a observância do Natal. Muitos ainda insistem: "mesmo assim, muito embora o Natal foi um costume pagão honrando o falso deus-Sol, não mais se observa o Natal para honrar o falso deus, mas sim para honrar a Cristo". Porém, como responde Deus em sua Palavra?
Deuteronômio 12:1-2 - "São estes os estatutos e os preceitos que tereis cuidado em observar na terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu para a possuirdes por todos os dias que viverdes sobre a terra. Certamente destruireis todos os lugares em que as nações que haveis de subjugar serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore frondosa;" Deus afirma plenamente em seu livro de instruções para nós, que esse tipo de culto não o agrada, muito embora feito com a intenção de honrá-lo.
Estamos em Babilónia (confusão) e não sabemos, o Natal tornou-se em uma festa comercial patrocinada e explorada pela mais forte campanha publicitária do ano. Em muitas lojas encontra-se alguém mascarado de "Pai Natal". A propaganda nos mantém iludidos e enganados com a "beleza do espírito do Natal". Os jornais que publicam esses anúncios, também imprimem editoriais em linguagem colorida, exaltando e elogiando a época pagã e o seu "espírito". O público crédulo e simples já se encontra tão inoculado com esta falsidade, que muitos ficam ofendidos quando se lhes diz a verdade. Porém o "espírito do Natal" é revivido cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! O Natal mostra-se sobre um falso aspecto de bondade. Milhões de Reais são gastos nesses desperdícios de mercadoria a cada ano!


Conselhos práticos:
- Não devemos ficar sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia como qualquer outro.
- Resistirmos ao espírito de gastos no Natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as "ofertas do Pai Natal". Só devemos comprar o necessário. Muitas vezes as pessoas a mentalidade que têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova etc.
- Devemos aproveitar a data ("Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade." Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o "aniversariante" quer receber.
- Não confundir Passagem do Ano com Natal.

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