segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Mais pontos de vistas diferentes sobre...

Sobre o Natal, encontrei esse texto de 2001, que qchei muito interessante...
Solsticio de Inverno
O nascimento do Sol
Por Evelyn Levy Torrence

Há milhares de anos a humanidade festeja
o nascimento do sol como sendo o acontecimento mais importante da Terra.
O chamado Solsticio de Inverno acontece anualmente no periodo que varia de 17 a 25 de dezembro, dependendo do ciclo solar de cada ano.
Este ano de 2001, o nascimento do sol irá acontecer
no dia 21 de dezembro (normalmente a data é 21 de dezembro).
Muitas adaptaçoes e má interpretaçoes historicas
foram realizadas por nossa civilizaçao,
com bases nessa data tao importante de dezembro.
A comemoraçao do solsticio de inverno foi
totalmente modificada e readaptada pelo
Imperio Romano e as geraçoes subsequentes
e esse Imperio. Foi em Roma que o solsticio
passou a ser conhecido como sendo a data fixa
do nascimento do salvador da humanidade,
do filho de Deus e nao mais do Sol, filho da Luz.
Foi no ano de 336 de nossa era,
que o Imperador Romano Constantino I,
aproveitando os festejos do solsticio da luz,
anunciou para os povos do imperio
a nova religiao de Roma e contou
a historia de seu salvador.
Essa religiao tomou como base para sua formaçao,
muitas das valiosas e preciosas informaçoes mais antigas.
O nascimento do filho humano de Deus
na Terra na mesma data do nascimento do sol,
foi uma dessas adaptaçoes feitas para a nossa era.
Roma simplemente usou uma data que já existia
como festejo tradicional dos povos e criou
um novo motivo para as pessoas de todas
as religioes continuarem comemorando.

Desde que Roma modificou os motivos dos festejos,
o solsticio perdeu o seu significado real e
com o tempo, este festejo passou a ser comemorado como
o "Nascimento do filho de Deus", essa data
que hoje conhecemos como Natal.
Foi a partir dos significados misticos e
as informaçoes sagradas deixadas
pelas antigas civilizaçoes, que o Imperio de
Roma construiu as bases de sustentaçao para
a formaçao de sua religiao, até entáo inexistente.
Com as informaçoes sagradas, foi mais facil
tornar possivel a modificaçao das "historias"
sobre o nascimento, crucificaçao
e ressureiçao de um filho de Deus na Terra.
Baseando-se nos escritos antigos encontrados
na India, no Egyto, nas escolas iniciaticas antepassadas
e nos templos sagrados,
que os ministros de Roma elaboraram
uma religiao para o até entao imperio pagao.
Roma era um imperio que recolhia taxas
dos territorios ocupados pelo Imperador
e nao um imperio religioso.
Roma era uma potencia de guerra
que implantava um poderoso comercio
financeiro entre os povos.
Até Constantino I, Roma deixava
os territorios ocupados livres para
praticarem suas religioes, depois de Constantino,
Roma passou a ser conhecida como
sede da religiao Catolico Apostolica Romana.
Muitas das informaçoes sobre o nascimento
da luz pela virgem mae na Terra,
sobre os seres de luz que estavam na Terra,
sobre os mestres que curavam,
andam sobre as aguas e ressucitavam.
Quase todas as informaçoes verdadeiras
foram recolhidas pelo imperio.
foram interpretadas e readaptadas pelos ministros
do imperador com o intuito de formatar
uma religiao unica para o Imperio.

O solsticio de inverno era uma data comemorada
por todos os povos de todas as religioes
pois se tratava do nascimento do
novo ciclo do sol sob a Terra.
Essas informaçoes do solsticio ainda estao
registradas nas paredes dos monumentos egypcios
e nos registros dos indianos.
O solsticio tambem estava registrado
nas antigas escrituras sagradas e
em muitos livros que foram destruidos
e queimados pelo Imperio Romano.
Muito em breve essas informaçoes virao a tona novamente...
Quem estudar com mais atençao
e consciencia, irá ver claramente como
que o imperio Romano adaptou,
modificou e aproveitou as datas comemorativas
que já existiam, para reescrever a propria historia.
É sabido tambem, que aquele que chamam
de Jesus Cristo (seu verdadeiro nome de fato nao importa),
nao nasceu em 25 de dezembro como dizem os "boatos"...
Nem na propria biblia existe a data correta d
este suposto nascimento. Segundo a biblia,
esse ser sem registros nasceu em algum momento
entre agosto e setembro, no ano de 7 Antes de Cristo
(antes dele mesmo)... Ou algo parecido...
Foi através da formaçao do que ficou registrado
em Roma como o concilio de Niceia,
concilio formado por 800 dos mais sabios
ministros de Roma, que Roma mudou
toda a historia da humanidade.
Esse concilio foi criado pelo imperio Romano
no ano de 336 com o intuito de criar
uma religiao oficial para o imperio.
Roma elaborou nao somente
um novo calendário para o mundo,
como tambem mudou o rumo da humanidade,
atirando as pessoas no que nos chamamos
de era da escuridao.
Foi a partir do controvertido livro religioso
criado pelo concilio de Niceia,
que perdemos completamente a consciencia
de quem de fato somos.
Essas confusoes foram e sao motivo
de muitas guerras que ainda acontecem no mundo.
Atualmente sao mais de 2500 diferentes religioes
que interpretam a biblia de formas contrarias a Roma.
A biblia demorou 4 anos para ser escrita
e elaborada e nela estao reunidas
muitas informaçoes sagradas,
porem essas mensagens e codigos estao
misturados com informaçoes manipuladas
pelas mentes mais dominadoras.
Se esse livro nao tivesse sido elaborado
e o imperio nao tivesse recolhido e destruido
as informaçoes sagrads, tudo seria muito
mais simples e facil de ser entendido por todos agora.
Nao há misterios na vida, a nao ser que se criem segredos...
As civilizaçoes mais antigas consideravam o Sol
como sendo o filho da luz,
a luz para aqueles povos representava Deus em vida.
Entre os druitas por exemplo,
o solsticio era comemorado
como o dia da fertilidade.
Muitas virgem escolhiam essa data
para perderem sua virgindade
e muitas mulheres tentavam engravidar
no mesmo dia do nascimento do sol.
Entre os povos asiaticos,
o solsticio era representado por um velho de barbas brancas
e roupagem vermelha e branca.
Esse ser representava Deus na Terra e
os asiaticos acreditavam que esse Deus encarnado
trazia para a humanidade o seu filho sol.
Na astrologia esta data do solsticio é
reconhecida como o dia em que o sol atinge
o seu grau minimo de luminosidade na Terra.
Por esse motivo, os magistas e filosofos c
hamam esse dia de dia do renascimento da luz...
Depois do dia 21 de dezembro,
o sol renasce e recomeça o seu ciclo em torno do planeta.
Os Egypcios festejavam o solsticio com rituais de magia
que envolviam os cultivos de sementes e as fecundaçoes...
Os Indianos festejavam o sulsticio
transcendendo os corpos em rituais dimensionais magicos...
Os Mayas elaboraram um perfeito calendario
usando o solsticio como o inicio do ciclo do sol e da lua na Terra...
Nos periodos de 21 de dezembro e 21 de junho,
a radiaçao do sol na Terra atinge o seu momento maximo
e os Mayas projetaram esses ciclos num calendario
que vai até o dia 21 de dezembro de 2012.
O imperio Romano utilizou de uma
inteligente malefica, optando em utilizar
essas informaçoes sobre o nascimento da luz,
para anunciar o nascimento de seu salvador
na mesma data tambem.
Foi muito facil mudar apenas o
motivo das comemoraçoes.
Quando juntamos as peças da historia,
percebemos mais claramente os motivos
e as intençoes dos que manipularam as informaçoes.
Os povos que habitavam as americas,
nao festejavam o solsticio de inverno
em dezembro porque o sol atua
diferente na área das Americas.
Os incas mais antigos e os indigenas
comemoravam o solsticio de inverno no dia 21 de junho
e o solsticio de verao no dia 21 de dezembro.
As comemoraçoes chamadas natalinas
que nossa civilizaçao festeja em dezembro,
só foram exportadas para as Americas
na época da catequizaçao indigena.
As comemoraçoes natalinas se tornaram
a maior oportunidade de negocios do mundo...
Tanto religiosamente quando economicamente falando,
essa historia de colocar o nascimento
do filho de Deus na mesma epoca
das comemoraçoes do nascimento do sol,
rende até os dias de hoje para o imperio Romano,
para a industria que foi criada a partir
das taxaçoes de impostos e para o comercio da fé,
alguns trilhoes de dolares em moeda
e em doaçoes energicas humana.

E se nao tivessemos mais Natal??
E se voltassemos a comemorar
o solsticio da luz como era comemorado
em nosso esquecido passado??
Alegria, danças, frutas,
flores, amigos, amores...
Da luz do sol a luz da lua,
assim se comemorava o nascimento da vida.

A partir deste ano, nao festejarei
mais o convencional natal.
Essa é mais uma algema que me
livro nesta vida! Comemoro sim,
o renascimento da vida todos os dias.
Sem religioes, sem rituais, sem regras
e sem condiçoes sociais, no dia 21 de dezembro
vamos festejar novamente o renascimento
do sol e saldar incondicionalmente
esse novo ciclo da luz que se inicia na Terra.
Esse novo ciclo será muito valioso para nós.
Estejam prontos para a vida.

Tenham todos um excelente solsticio da luz.

Dia 21 de dezembro, saldemos o renascimento de todos nós!!
Incondicionalmente,
Evelyn
E ainda mais natal...

NATAL

É na noite de 24 para 25 de dezembro que se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Esse dia ficou conhecido como Natal.

Em seus primórdios, a festa do Natal nem sempre foi celebrada nesse dia. Na falta de qualquer documento que registrasse o dia do nascimento de Jesus, os cristãos procuraram, a princípio, hipóteses até mesmo contraditórias. Por mais de 300 anos, o seu nascimento foi celebrado em diferentes épocas do ano – enquanto os cristãos do Oriente comemoravam o Natal no dia 6 de janeiro, os do Ocidente o faziam em novembro e dezembro.

Somente a partir do século IV é que o Papa Júlio I julgou oportuno estabelecer uma data para a comemoração do nascimento de Jesus. A noite de 24 para 25 de dezembro foi escolhida em função de ser a data que marcava o aniversário do deus Mitra, divindade persa da luz, bem assim as saturnálias em Roma, festa dedicada a Saturno e caracterizada, entre outras formas, pela troca de presentes.

A árvore de Natal teve como origem a Alemanha. Alguns atribuem sua idealização a São Bonifácio, missionário que no século VIII desejou substituir o culto pagão, realizado nas florestas alemãs ao deus Odim, pelo símbolo do Cristo.

Outros dizem que foi Martinho Lutero, no século XVI, o seu idealizador. Conta-se que, na noite de Natal, Lutero caminhava por uma floresta de pinheiros quando percebeu as estrelas brilhando ainda mais belas através dos galhos cobertos de neve. Fascinado, cortou um galho, levou-o para casa e usou velas acesas para que seus filhos compartilhassem do espetáculo que continuava lá fora.

Foi trazido para a América, por alemães, na época colonial.

A figura do Papai Noel tem origem no culto a São Nicolau, padroeiro da Holanda. Nesse, como em outros países europeus, a Festa de São Nicolau inicia a época de presentes.

São Nicolau foi bispo de Mirna, na Ásia Menor, e, segundo consta, fazia inúmeras doações aos pobres. Conhecido, a princípio, por seu nome holandês, Sinter Klaas, com o passar dos anos acabou sendo chamado de Santa Claus, nome equivalente ao de Papai Noel, em língua portuguesa.

A figura hoje conhecida como Papai Noel, gordo, barba branca, de roupas vermelhas e brancas e botas pretas foi criado para uma fábrica de refrigerantes, pelo artista sueco Haddon Sundblom, em 1931.

Dar presentes, pelo Natal, pode ser considerada uma tradição que tem origem no paganismo, desde que fazia parte das Saturnálias e das festividades nórdicas. O costume entre os cristãos tem origem através do Papa Bonifácio, no século VII.

Alguns historiadores, contudo, acreditam que o costume surgiu do hábito de antigos marinheiros e viajantes fazerem ofertas aos monges para esses celebrarem missas, a fim de que a viagem lhes corresse bem.

Outra inspiração para os presentes pode ter sido a própria ação dos magos que visitaram Jesus, meses depois do nascimento, e lhe ofertaram ouro, incenso e mirra.

O presépio deve sua origem a Francisco de Assis que, na noite de Natal, em 1224, na Itália, teve a idéia de representar o nascimento de Cristo com a encenação, num estábulo verdadeiro, da manjedoura, do boi e do jumento. No século XIII, a representação idealizada pelo fundador das ordens franciscanas já era conhecida em toda a Europa.

Os cartões de “boas festas” têm origens longínquas, na Roma e Egito antigos. Também encontrados em tabuinhas de madeira da Idade Média.

Na Áustria, no final do século XIX, apareceram os primeiros cartões impressos e ilustrados.

Durante a guerra de 1870, entre a Alemanha e a França, a falta de papel e de envelopes aguçou a criatividade de um oficial prussiano ou talvez de um livreiro de uma pequena localidade austríaca que usou as capas de alguns cadernos de colégio para que os soldados pudessem escrever aos seus parentes. Nasciam assim os primeiros cartões postais. Não permitiam, a princípio, que se redigisse nenhum texto no verso, exceto o nome e endereço do destinatário. Na frente apareciam os votos de felicidade e a ilustração, por vezes bastante borrada.

Depois, os artistas derramaram sua imaginação e talentos nos desenhos e foram surgindo os mais belos cartões, não somente para o Natal, quanto para outros momentos. Com o tempo, passaram a ser produzidos de forma industrial, em grandes quantidades.

Os cartões ingleses impressos apareceram, pela primeira vez, na Grã-Bretanha, no ano de 1843. Foi Sir Henry Cole, fundador do Victoria and Albert Museum que mandou preparar, às vésperas do Natal, 1000 cartões, para desejar Um bom Natal e Feliz Ano Novo.

Também contribuiu para o surgimento dos cartões de Natal Sir Dobson, da Real Academia de Belas Artes de Londres. A idéia foi sendo imitada, copiada e se generalizou, atingindo outros países.

Em 1951, nasceram os cartões da Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Uma menina tchecoslovaca de 7 anos entregou a uma organização beneficente um quadro que pintara, como forma de gratidão pela ajuda que a entidade havia dado à sua aldeia, devastada pela guerra.

A pintura da pequena Jitka Samkova, que mostrava cinco meninas sorridentes dançando ao redor de um poste enfeitado de flores, se tornou o primeiro cartão de felicitações da Unicef e iniciou uma formidável indústria solidária.

As velas acendidas no Natal para enfeitar as árvores e outros arranjos têm origem comum: o culto pagão ao fogo. Só o tempo fez desaparecer as orgias saturnas e ajudou a apagar as recordações sobre a origem do fogo, que era o velho culto ao Sol.

A respeito da Canção de Natal existe, entre outras, a seguinte versão:

Era a véspera de Natal do ano de 1818. Em Hallein, nos Alpes austríacos, o Padre Joseph Mohr lia a bíblia. Detinha-se nos versículos que narravam o nascimento de Jesus. Em especial aquele que se referia às palavras do visitante celeste aos pastores de Belém: "Eis que vos trago uma boa nova, que será de grande alegria para todo o povo : hoje nasceu o Messias, o esperado...”

Nesse instante, bateram à porta. Uma camponesa pedia que fosse abençoar o filho de uns pobres carvoeiros que acabara de nascer. O padre colocou as botas de neve, vestiu seu abrigo, atravessou o bosque, subiu a montanha e encontrou em pobre cabana de dois cômodos, cheia de fumaça do fogão, uma mulher com seu filho nos braços. A criança dormia.

O Padre Mohr deu sua bênção ao pequeno e à mãe. Uma estranha emoção começou a tomar conta dele. A cabana não era o estábulo de Belém, mas lhe fazia lembrar o nascimento de Jesus.

Ao descer a montanha, de retorno à paróquia, as palavras do Evangelho pareciam ecoar em sua alma. Aproximando-se da aldeia, pôde observar os archotes que brilhavam na noite, disputando seu brilho com o das estrelas. Era o povo que seguia para a igreja, a fim de celebrar, ali, em oração, o aniversário do Divino Menino. A milenária promessa de paz e boa - vontade vibrava no silêncio do bosque e no brilho das estrelas.

Padre Mohr não conseguiu dormir naquela noite. Febricitante, ergueu-se do leito, tomou da pena e escreveu um poema, externando o que lhe extravasava da alma.

Pela manhã procurou o maestro Franz Gruber, seu amigo e mostrou-lhe os versos.

O maestro leu o poema e disse, entusiasmado: "Padre, esta é a canção de Natal de que necessitamos!”

Compôs a música para duas vozes e guitarra, porque o órgão da Igreja, o único na localidade, estava estragado. No dia de Natal de 1818, as crianças se reuniram , debaixo da janela da casa paroquial, para ouvir o padre Mohr e o maestro Gruber cantarem.

Era diferente de tudo quanto haviam escutado. "Noite de paz, noite de amor..."

Dias depois, chegou ao povoado o consertador de órgão. Consertado o instrumento da igreja, o maestro Gruber tocou a nova melodia, acompanhado pela voz do padre. O técnico em consertos de órgão era também um excelente musicista e bem depressa aprendeu letra e música da nova canção.

Consertando órgãos por todos os povoados do Tirol, como gostasse de cantar, foi divulgando a nova canção de Natal. Não sabia quem a tinha composto pois nem o padre Mohr, nem o maestro Gruber lhe tinham dito que eram os autores.

Entre muitos que aprenderam a canção, quatro crianças, os irmãos Strasser passaram a cantá-la.

Um dia, em Leipzig, estando na feira a vender luvas, como ninguém lhes comprasse nada, decidiram cantar para espantar o desânimo.

Os visitantes da feira começaram a parar para escutar a canção favorita dos pequenos: "Noite de paz".

O diretor de música do reino da Saxônia, em ouvindo-lhes as vozes claras e afinadas, se interessou por eles e os levou a assistir um concerto. Para sua surpresa, os pequenos se viram conduzidos à primeira fila do imenso teatro. Tímidos, quase envergonhados, puseram-se a ouvir, enlevados, a maravilhosa música.

Depois da orquestra se apresentar, o Diretor de Música se dirigiu à platéia dizendo que entre eles se encontravam quatro pequenos cantores, portadores de invejáveis vozes e convidou-os a cantar. Nervosos, eles se dirigiram ao palco. Contemplando aquelas centenas e centenas de olhos fixos neles, tomaram-se de quase pavor. Finalmente, deram-se as mãos e resolveram fechar os olhos, imaginar que estavam na feira e escolheram cantar "Noite de Paz".

A sala vibrou com os aplausos. A fama dos pequenos cantores se espalhou por toda a Europa e a canção apaixonava os corações.

Mas ninguém sabia dizer quem era o autor.
Foi um maestro de nome Ambrose quem conseguiu chegar até Franz Gruber.

Haviam se passado mais de trinta anos. E a história do surgimento da canção de Natal foi escrita em 30 de dezembro de 1854.

Não são conhecidas outras músicas de Franz Gruber. A "Noite de Paz" parece ter sido sua única produção.

Não será possível crer que as vozes do Céu, que se fizeram ouvir na abençoada noite do nascimento de Jesus, tivessem inspirado os versos e a primorosa melodia para que nós, os homens, pudéssemos cantar com os mensageiros celestes, dizendo da nossa alegria com a comemoração, a cada ano, do aniversário do nosso Mestre e Senhor?

Bibliografia:

01.FRANCO, Divaldo Pereira. Bênçãos do natal. Pelo espírito Joanna de Ângelis. Salvador: LEAL, 1998.

02.RODRIGUES, Wallace Leal. Remotos cânticos de Belém. 2. ed. Matão: O CLARIM, 1986.

03.TEIXEIRA, J. Raul. No rumo da sublime estrela – pelo natal de Jesus. Niterói: FRÁTER, 2005.
04.VINICIUS. Oração do natal. In:___. Nas pegadas do mestre. 6. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1982.

05.______. Considerações sobre o natal. In:___. Na seara do mestre. 4. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1979.

06.______. Cristo nasceu? Onde? Quando? In:___. Em torno do mestre. 4. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1979.

07.______. Jesus e o seu natal. Op. cit.

08.XAVIER, Francisco Cândido. Antologia mediúnica do natal. 2. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1982.

09.PENDERGRAST, Mark. Por Deus, pela Pátria e pela Coca-Cola – a história não-autorizada do maior dos refrigerantes e da companhia que o produz. [São Paulo]: EDIOURO, [199_ ].

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