quarta-feira, 20 de maio de 2009

Malandro é malandro, mané é mané...


Pra tentar entender pq os homens procuram mulheres fragilizadas, vítimas de violência, coitadinhas e masoquistas...
Qual será o tipo de perfil q podemos encontrar... entre os q agridem e os q se sentem atraídos por essas mulheres...

Conheça o perfil do agressor

* só enxerga as mulheres como uma propriedade ou como objeto sexual.
* tem baixa auto-estima e sente-se impotente e ineficaz no mundo. Ele pode aparentar um vencedor, mas sentir-se derrotado. Está sempre se esforçando pra ser o macho perfeito.
* tem dificuldade em confiar nos outros e teme perder o controle. Normalmente, vive isolado socialmente e não demonstra os sentimentos, senão de raiva.
* acredita q sua angústia emocional é causada por fatores externos. Justifica sua violência nas circunstâncias, como tensão, culpa da companheira, dia ruim, drogas e outros fatores.
* pode ser agradavel e encantador entre períodos de violência e pode parecer muitas vezes ser "um sujeito muito agradável" para estranhos. Pode parecer ter dupla personalidade e/ou evitar repugnar conflitos ou discussões.
* acredita q o sucesso do relacionamento é de responsabilidade da companheira - se não deu certo o problema é sempre dela.

por Rubens Zaidan
Especial para o jornal A Cidade
(esse texto não podia ser copiado do site acima, mas acho q por motivos de interesse maior não deve ter problema fazer aqui a divulgação...)



Maus tratos e controlo coercivo

As mulheres experienciam mais essa vitimação do que os homens.
No nosso País, apesar do fenómeno começar a ter alguma expressão, os homens maltratados que recorrem às instituições são uma minoria.
Mais, os tipos de violência mais perpetrados pelo homem e pela mulher não são os mesmos.
O masculino exerce, predominantemente, violência sexual, maus tratos verbais e controlo coercivo.
Elas recorrem mais a estratégias emocionais abusivas.
É possível traçar um perfil do agressor?
Não há um perfil único. Contudo, os homens partilham algumas características: recorrem, habitualmente, a armas e já anteriormente praticaram actos de violência severa contra a companheira. Alguns são dependentes de substâncias (álcool, drogas). São usualmente muito isolados do ponto de vista social.


Rapazes mais agressivos

A psicóloga Susana Lucas estudou, no ano de 2003, a agressividade nas relações de namoro em 925 adolescentes, 359 dos quais rapazes e 566 raparigas, divididos em duas faixas etárias - dos 12 aos 14 e dos 15 aos 17 anos. Concluiu que os rapazes recorriam mais à agressão física - apalpar ou mesmo beijar à força - do que as raparigas que usavam mais a violência verbal, como insultar e humilhar.
não há perfil do agressor
Para a investigadora Susana Lucas, do Instituto Piaget, não existe um perfil da vítima e do perpetuador. Pode-se, sim, referir que "existem preditores, nomeadamente, a observação de agressões parentais, classe sociais baixas, uma estrutura/ambiente familiar com pais divorciados, alcoólicos e/ou toxicodependentes, ou até desempregados". No entanto, a psicóloga crê que este fenómeno pode ocorrer em famílias de classe social elevada, com pais não alcoólicos. Também o psicólogo Rui Abrunhosa defende a inexistência de um perfil do agressor, embora afirme que os indivíduos de níveis socio-económicos mais elevados tendem mais a desenvolver agressões emocionais, ao contrário dos estratos sociais mais baixos, onde prevalecem as investidas físicas.


Pesquisa social feita pela equipe da
Vara Especial de Violência Doméstica
e Familiar Contra a Mulher do Maranhão


acerca das vítimas e autores da violência aponta perfil do agressor e vítima.
O relatório completo do estudo foi entregue à Corregedoria Geral da Justiça.Entre as informações apuradas destaca-se que a maior parte das mulheres que sofreram violência doméstica é jovem – tem entre 21 e 35 anos de idade. A maioria significativa (70%) é solteira, mas 36% mantinham relação estável com o autor da violência à época da denúncia. Em mais da metade desses casos, as mulheres apresentaram baixo grau de instrução, representado apenas pelo ensino fundamental ou mesmo inferior a este. Ademais, a maioria depende ou dependia financeiramente do companheiro.
O perfil do agressor, segundo a pesquisa,
é o homem entre 26 e 40 anos de idade,
sendo 71% solteiros. Destes,
36% eram companheiros das denunciantes,
com tempo de convivência variável entre 5 a 12 anos.
As profissões mais citadas foram as de motorista, pedreiro e vigilante, em ordem de ocorrência.
Em grande parte dos casos a agressão foi praticada por ex-companheiros.
Pelo constatado, mesmo após o término do relacionamento,
a mulher não está isenta da violência, pois o homem geralmente não reconhece o rompimento do vínculo conjugal e continua alimentando o sentimento de posse sobre a ex-companheira.
O relatório com os resultados também foi encaminhado à Presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão e entidades maranhenses públicas e privadas de proteção à mulher. O juiz Moraes Rego informou que cópias serão enviadas à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e ao Conselho Nacional de Justiça. A pesquisa envolveu processos distribuídos à vara até o dia 30 de junho de 2008, a fim de dar maior profundidade e ampliar o conhecimento sobre os atores envolvidos com as situações de agressão. A coleta das informações de 312 processos foi feita no período de agosto a novembro de 2008.O juiz ressalta que alguns dados foram surpreendentes e significativos. Esperava-se, por exemplo, que a incidência de bebidas alcoólicas e drogas fosse maior que o percentual de 44% entre os agressores. Da mesma forma, outro ponto pode refletir a nova estrutura da família ludovicense: a maioria das mulheres denunciantes possui apenas dois filhos.

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